Raposinho 36

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Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto - Fajã da Ovelha

RAPOSINHO 02 DE JULHO DE 2014

36ª EDIÇÃO

Editorial O último Raposinho do ano letivo 2013/2014! Já cá estamos! É a reta final de mais um ano letivo! Junho traz com ele os últimos esforços e o fim de um ano inteiro de aventuras... Traz também comemoração e a emoção da despedida! Para muitos, um até já sentido, para outros, um adeus de saudade, com a certeza que levarão a Escola da Fajã no coração! Mas antes da despedida, é bom recordar! Foi um ano de atividades diversas, recheadas de vontade, dedicação e originalidade! Os nossos meninos estiveram lá, presentes e criativos, a ajudar com a sua jovialidade os professores que acabam mais um ano de trabalho mas, certamente, com o coração maior! E os professores nunca deixaram de trabalhar nesta partilha com a vontade de transmitirem algo novo e recompensador aos seus alunos! Nesta dádiva que é a nossa escola, não podemos deixar de falar de quem sempre se esconde atrás de uma farda azul, os nossos funcionários, que estão sempre lá a equilibrar, entre alunos e professores, a dar todo o apoio possível e um sorriso reconfortante que tanto acalenta em dias difíceis e nos mais fáceis não deixam de trazer uma boa gargalhada! É desta envolvência que é feita a nossa escola! E é nesta partilha que termina mais um ano... por isso não se atrasem que agora é tempo de partidas... por isso boas férias para todos e até para o ano!

Professora Carina F. Vale

Pontos de interesse especiais:  Nas Asas da Poesia, com Carina Vale  Triatlo da Matemática  O Dia da Família  Visita de estudo - Santa Comba - Espanha

Nesta edição:

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YouClube

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Gráphos

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Curiosidades

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Cozinheiros de Palmo e 51 Meio LudoTime

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Nas Asas da Poesia com … Carina Vale No passado dia 17 de junho decorreu na nossa escola, na sala de sessões, a apresentação do livro "Palavras que me encontram" - poesia e sentimentos! Esta sessão foi dinamizada pelo Baú de Leitura da nossa escola e pelos alunos do 8º A e B e do 7º C; com a colaboração da técnica de biblioteca - Zélia Gonçalves. O filme foi elaborado pelos dinamizadores do baú através de um PowerPoint gentilmente cedido pela autora, no qual consta um poema - "O nosso poema", escrito em conjunto pelos alunos presentes na sessão. Baú de Leitura

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Dia da Família—16 de maio

Ler em família Esta foi uma atividade organizada pelo Baú de Leitura para toda a comunidade escolar, inserida na comemoração do Dia da Família, celebrado a 15 de maio. Esta atividade apenas contou com a participação dos alunos do Pré-escolar e do 1º Ciclo na atividade dinamizada pela biblioteca e pelo Baú de Leitura. Os alunos visionaram um filme sobre a importância de Ler, ouviram e cantaram a música de André Sardet "Gosto de ti" e depois tivemos uma leitura especial da Encarregada de Educação Vânia Fernandes em conjunto com a sua filha Henriqueta, que alegrou ainda mais a nossa sessão. O aluno Gonçalo Gomes também fez uma leitura. Depois, os alunos em conjunto com os seus encarregados de educação foram convidados a deixar uma mensagem ou frase sobre a família na nossa flor da família. Seguiu-se uma atividade de construção de puzzles (Capas de livros) e leitura. Em seguida houve um lanche convívio. Baú de Leitura


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Concurso Declamação de Poesia No dia 28 de maio realizou-se o concurso de Declamação de Poesia na nossa escola, organizado pelo Baú de Leitura e pela Biblioteca. Participaram dez alunos do oitavo ano: oitavo A - André Ferreira, Leonardo Lourenço, João Pedro Alves e Nicole Martins; oitavo B - Carolina Abreu, Laura Marina Andrade, Luís Miguel Gomes, Maria José Nunes, Mariana Agostinho e Susana Gouveia.

Escola@Notícias O Júri foi constituído pelas professoras Vânia Fonseca, e Teresa Chá-chá e pela funcionária da biblioteca D. Zélia Gonçalves. Após todos os alunos declamarem o poema de Camões, "Amor é fogo que arde sem se ver", o aluno Leonardo Lourenço foi considerado o vencedor deste concurso, recebendo como prémio um livro cedido pela FNAC - Madeira. Os restantes "declamadores" receberam um certificado de participação.

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No dia 20 de maio de 2014, realizou-se, na Escola Básica 1,2,3/PE Prof. Francisco Manuel Santana Barreto - Fajã da Ovelha, o concurso de leitura integrado no Projeto Baú de Leitura. Nesta iniciativa participaram duas equipas da turma A, do 5º ano de escolaridade, incentivados pelo professor de Português Bento Silva, a quem agradecemos a cooperação, assim como à funcionária da biblioteca, D. Zélia Gonçalves que também colaborou com o Baú de Leitura na organização deste concurso. O concurso de leitura incidiu sobre a obra "A viúva e o papagaio", de Virginia Woolf, obra das metas curriculares da disciplina de português. As alunas vencedoras foram Sofia Alves e Janete António, que receberam o prémio cedido pela Fnac-Madeira: livros da coleção "O Bando dos Quatro".

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Concurso de Leitura—2º ciclo


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1º Lugar Concurso—Flashes Literários

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Decorreu no dia 13 de maio, a cerimónia de entrega de prémios dos passatempos Escrita Criativa e Flashes Literários no Fórum FNAC, no Madeira Shopping, no âmbito do projeto Baú de Leitura. A nossa aluna Bárbara Rodrigues esteve presente para receber o 1º prémio, do 3º Ciclo, do passatempo Flashes Literários, acompanhada pela sua Encarregada de Educação e o seu irmão, André Duarte, também aluno da nossa escola. Informamos ainda que os trabalhos feitos no âmbito destes passatempos estarão em exposição no Madeira Shopping. Poderão visitá-la no corredor, junto à loja da Massimo Dutti, de 13 de maio a 25 de maio. Esta exposição itinerante circulará pelas escolas do 1.º, 2.º, 3.º ciclos e secundário e espaços culturais nos dois próximos anos letivos. Parabéns à nossa aluna por um trabalho bem conseguido! Baú de Leitura


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Sessão de Encerramento

O auditório da Casa da Cultura de Câmara de Lobos acolheu, no dia 3 de junho, a décima quarta sessão de encerramento do Projeto Baú de Leitura, um projeto da Direção Regional de Educação, patrocinado pela Fnac Madeira. A sessão de encerramento iniciou-se com o Hino do Baú de Leitura, entoado por um grupo de alunos da Escola Básica do 1.º, 2.º e 3.º ciclos com pré-escolar Professor Francisco Manuel Santana Barreto (Fajã da Ovelha).Após alguns discursos, o espetáculo continuou com a declamação de um poema de Carina do Vale, uma antiga dinamizadora do projeto que se iniciou, muito recentemente, pelo mundo das letras. A escrita foi sempre o seu refúgio, o seu porto de abrigo e, ao participar num concurso de poesia, incentivada por uma sua amiga, conseguiu a publicação do seu primeiro livro Palavras que me encontram. A aluna Laura Marina Portela, do 8.º B, da EB123/PE Prof. Francisco M. S. Barreto, declamou o poema “Secretamente”, sob a orientação da docente Carla Abreu.

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Os Descobrimentos e a Expansão Portuguesa

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Os Descobrimentos, iniciados no século XV com a conquista de Ceuta, abriram caminho para a expansão europeia e para a descoberta de novas terras e novas gentes. Inicialmente, o objetivo era encontrar uma solução para a grande crise do século XIV que tinha afetado a Europa e encontrar um caminho por mar para chegar à tão desejada Índia e, assim, alcançar o Oriente. Os Portugueses avançaram ao longo da costa africana, dobraram o tão temido Cabo das Tormentas e, com Vasco da Gama, chegaram finalmente a Calecute na Índia. Para as viagens marítimas foram fundamentais a caravela portuguesa, que permitia a navegação à bolina, a nau que possibilitava o transporte de grandes mercadorias e os instrumentos de orientação como a bússola, o quadrante, o astrolábio ou a balestilha. Com a descoberta e exploração do continente americano, foram sendo transportados vários produtos e mercadorias, criando-se pela primeira vez um mercado à escola mundial. Da África, vinha o ouro, a malagueta, o café… Da América vinha a batata, o tomate, o pimento… Da Ásia, a banana, o hábito de tomar chá, as especiarias… Os descobrimentos portugueses alteraram para sempre a nossa visão do mundo, deram-nos a conhecer novos alimentos, novas gentes, novos hábitos e culturas. E este foi o grande contributo de Portugal para o mundo, dando assim “novos mundos ao mundo”. Luís Gomes, 8ºB


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Exposição

Alunos dos 5º e 8º anos

Os melhores trabalhos

1ºLugar: José Filipe Roque (8ºA) 2ºLugar: Alexandre Teixeira (8ºA) 3ºLugar: Fábio Ferreira (5ºA)

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Cores e Sabores dos Descobrimentos


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Triatlo da Matemática Publica-se a classificação do Triatlo da Matemática, após a segunda prova. Todos os resultados encontram-se disponíveis em:

http://moodle.madeira-edu.pt/eb123pfmsbarreto/

Escola@Notícias Bons estudos! O Delegado do Grupo de Matemática: Carlos Constante


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Triatlo da Matemática Publica-se a classificação final do Triatlo da Matemática. Todos os resultados disponíveis em:

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http://moodle.madeira-edu.pt/eb123pfmsbarreto/.

Felicito todos os participantes e particularmente os vencedores! Bons estudos! O Delegado do Grupo de Matemática: Carlos Constante


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O dia da Família No dia dezasseis de maio do ano em curso, comemorámos o Dia da Família em conjunto na nossa escola e na igreja. Nós reunimo-nos na biblioteca com as nossas famílias e vimos um pequeno vídeo relacionado com a família e canções, que foram apresentadas pela senhora professora Carla.

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Nós ouvimos lindos poemas lidos pelos pais e os filhos que foram momentos interessantes na nossa escola. Nós participamos também na Eucaristia que foi cantada e tocada por alguns alunos do 8º ano com o Senhor Professor José Manuel e a Senhora Professora Filipa. Nós tivemos um dia inesquecível - Dia da Família.

Texto coletivo do 1º e 2º anos –Daniela Sofia Vieira Castro


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COMENIUS PARTNERSHIP ‘WAVES’ Visita de estudo, Santa Comba - Espanha - Março 2014 E mais uma viagem programada e realizada pelo Projeto Comenius. Desta vez, a reunião de trabalho aconteceu na Escola IES Terra do Xallas, Santa Comba, em Espanha. Os alunos premiados foram Soraia Baltasar, Alexandra Garcês, Carolina Abreu, da turma B, João Alves, da turma A, todos do oitavo ano e Laura Garcês do nono ano. Os professores participantes foram Nélia de Sousa e José Manuel Fernandes. Todas as escolas envolvidas no projeto estiveram presentes neste encontro. Como tem acontecido com as outras reuniões, todos os alunos ficaram alojados em casa dos alunos espanhóis. O que foi fantástico. Alguns dos alunos espanhóis e dos outros países já os conhecíamos aquando da visita realizada na Madeira, na nossa escola.

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Durante esta semana realizamos umas quantas visitas de estudo: ao Aquário em La Corunha, moinhos de água, Catedral em Santiago de Compostela e a Fábrica Hidroelétrica. Visitamos, também, Finisterra, Torre de Hércules, Santiago de Compostela, praias, centros comerciais e, claro, uma discoteca. Na escola, realizamos atividades relacionadas com o tema do nosso projeto “ÁGUA” desde jogos lúdicos e tradicionais, recital de poemas em várias línguas e o “rain effect”. O momento alto da semana foi quando tivemos de bailar o “Balinho da Madeira”. Foi muito divertido mas para não repetir.


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Todas estas atividades proporcionaram excelentes momentos de convívio entre os alunos e professores dos diferentes países. Opinião: “Permitiu-nos conhecer culturas e pessoas de vários países, fazer novas amizades”. (Soraia). “Foi tudo muito bom, gostava de repetir. Adorei a família que me acolheu”. (Carolina)


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“Muito bom! Valeu a pena porque não temos muitas oportunidades destas na vida”. (Alexandra) “Foi uma experiência única. Adorava repetir todos os anos”. (João Pedro) “Gostei muito porque é uma experiência diferente e única onde fazemos novas amizades e contatamos com culturas de outros países” (Laura)

YouClube O que mais gostei: “Interagir com as pessoas envolvidas no projeto e também com outras pessoas que não estavam no projeto, mas sem os professores ”. (Soraia). “Da discoteca e do Shopping”. (Carolina) “Festa de despedida. Amei a família que me acolheu”. (Alexandra) “Festa de despedida”. (João Pedro) “Paisagens e visitas de estudo” (Laura)


O que menos gostei: “Visita aos moinhos”. (Carolina) “Do frio e das saudades de casa”. (Alexandra) “Gostei de tudo”. (João Pedro) “A viagem de carro entre o Porto e Santiago de Compostela foi muito longa” (Laura) Esta atividade do Comenius é uma experiência incrível e inesquecível que nos dá a oportunidade de conhecer novas e diferentes realidades (pessoas, culturas e paisagens) abrindo muitos e novos horizontes. Criamos novas amizades e memórias que não vamos esquecer. Divertimo-nos imenso e aprendemos sempre. Deixa saudades. João Alves, 8ºA Alexandra Garcês, 8ºB Carolina Abreu, 8ºB Soraia Baltasar, 8ºB Laura Garcês, 9ºA

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COMENIUS PARTNERSHIP ‘WAVES’ Visita de estudo, Tongeren, Bélgica - MAIO 2014 O Projeto Comenius chega ao fim, após dois anos de muitas atividades e encontros nas várias escolas parceiras. A reunião de trabalho ocorreu na Escola VIIO, Tongeren, na Bélgica. Desta vez os alunos participantes foram a Laura Marina Andrade e o Luís Gomes da turma B, do oitavo ano. Os professores participantes foram Nélia de Sousa e António Calado. Novamente, e como tem acontecido em todos os encontros, os alunos ficaram em casa de alunos belgas. A Marina ficou em casa do aluno Anthony Vannoppen e o Luís ficou hospedado na casa do Steve Gonaerts. Esta é a primeira vez que participamos num acontecimento deste género e não estávamos muito à vontade. Mas as famílias foram muito simpáticas e receberam-nos muito bem. Foi uma experiência única ficar em casa de pessoas que não conhecíamos e nos darmos tão bem.

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O programa para esta semana incluía atividades na escola e visitas de estudo aos lugares mais importantes de Tongeren e Bruxelas. Na escola, fizemos a apresentação do nosso trabalho sobre a opinião dos nossos colegas que participaram no projeto, colagens, jogos lúdicos, “rain effect”, uma visita guiada à escola e realizamos alguns workshops. Quanto às visitas de estudo: visita guiada pela zona histórica de Tongeren, Câmara Municipal. Visitamos a capital da Bélgica, Bruxelas e o Parlamento Europeu. Os alunos reuniram-se e fomos jogar bowling, o que para nós foi a melhor atividade de todas. Estarmos todos juntos, tantos países e a falarmos uma só língua – inglês – foi muito divertido.

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Para nós, esta viagem foi uma oportunidade de conhecermos um lugar que nunca julgávamos visitar. Conhecemos pessoas muitas simpáticas, com culturas e hábitos de vida muito diferentes dos nossos. Divertimo-nos imenso e fizemos novos amigos que esperemos voltar a ver. Gostamos muito de tudo o que fizemos e vivemos, que são para nunca mais esquecer. E no final temos tantas histórias para contar.

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Laura Marina, 8ºB Luís Gomes, 8ºB


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Clube da Matemática O Quadrado Mágico A presente atividade foi realizada com uma turma do 1º ano e do 2º ano de escolaridade com um total de sete alunos e em três secções diferentes de atividades. Numa primeira secção principiamos a atividade na aula de Expressão Plástica na qual os alunos foram convidados a pintar e recortar as figuras a partir de uma fotocópia individual e cada aluno seguiu as instruções. Posteriormente solicitamos aos alunos a explorem à vontade o material e apresentarem as mais variadas construções quer ao nível individual, quer aos pares.

YouClube Exploraram-se situações diversas e já numa segunda secção da sequência da atividade e na aula de matemática, nomeadamente após exploração de vários atributos colocaram-se as seguintes questões: Quantas figuras conseguiram pintar? No geral todos contabilizaram as 27. Quantas figuras pintaram de vermelho de vermelho? Responderam 3 sem dificuldade.


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Questionámos por quantos quadrados eram compostas as figuras vermelhas? Com alguma hesitação mas na maioria respondeu que existiam duas figuras vermelhas compostas por 2 quadrados e uma figura vermelha composta por 5 quadrados. Quantas figuras pintaram de verde? Em coro responderam 3 figuras. Questionámos se todas as figuras verdes tinham o mesmo número de quadrados e responderam que não, dado que existia uma figura verde com dois quadrados, uma com três e outra com quatro quadrados.

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Quantas figuras pintaram pretas? Responderam 3 sem dificuldades.

Questionámos se todas as figuras pretas tinham o mesmo número de quadrados e responderam que não. Uma figura preta tinha 2 quadrados, uma outra tinha três quadrados e a terceira tinha 4 quadrados. Quantas figuras pintaram de cor-de-laranja? Responderam 3. Solicitamos para que verificassem se todas as figuras cor-de-laranja tinham o mesmo número de quadrados e responderam que não, dado que uma figura cor-de-laranja tinha 2 quadrados, uma outra tinha três quadrados e a terceira tinha 4 quadrados. Concluíram que acontecia o mesmo com nas figuras pretas. Confrontámos se as figuras pretas e as figuras cor-de-laranja se eram todas iguais e justificar porquê. Responderam que sim porque através de transformações geométricas, (reflexão e translação) obtemos figuras iguais.


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Comparamos as figuras verdes com as castanhas, e concluímos que eram iguais. Nesta fase surgiram alguns constrangimentos de compreensão atendendo ao facto que estavam em diferentes posições mas compararam por exemplo, sobrepondo-as. Solicitamos que escolhessem duas figuras com 3 quadrados roxos que fossem iguais justificando a resposta. Tentaram verificar quantas figuras existiam com 2 quadrados e responderam 8 figuras. Concluíram que as não existia figuras com 2 quadrados de todas as cores e também não existiam figuras roxas nem cor-de-rosa.

YouClube Numa terceira secção e final do desenvolvimento da presente atividade e na aula de matemática desafiámos os alunos a verificar qual o menor e maior quadrado que era possível construir; quantos quadrados teriam e quais as figuras que poderiam ser utilizadas na construção dos mesmos. Numa última fase colocaram-se as mesmas questões mas em relação ao retângulo.


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De salientar que os alunos construíram quadrados formados por 9 quadrados pequenos, juntando figuras de cores diferentes. Em anexo apresentamos uma folha com quadrículas onde os alunos alguns com o apoio personalizado do

Para concluir o desenvolvimento da presente atividade para além de permitir várias conexões da aula de matemática com as outras áreas disciplinares, nomeadamente Português, e Expressão Plástica, permitiu aos alunos momentos lúdicos de ensino/aprendizagem. A atividade de recorte das figuras e exploração das mesmas despertou motivação para as aprendizagens das várias figuras e o entusiasmo de momentos lúdicos partilhados entre as crianças foi excelente. Curioso o modo como cada aluno porque tendo alguns ainda dificuldade na leitura das instruções, colocou os lápis de cores correspondentes às cores solicitadas para as pinturas respetivas das figuras propostas inicialmente e a forma como no final das atividades dominava um conjunto de conhecimentos e gramática específica da matemática, ou seja os atributos relacionados com as cores, as formas e os números. Cada aluno tem um envelope onde arquiva o seu material e nos momentos lúdicos continuam a explorar o presente material. (cf. fotografias anexas de 1- 14) das atividades desenvolvidas durante os vários momentos de aprendizagem dos conceitos essencialmente da gramática da área da Matemática.

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professor foram registando as suas descobertas.


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Clube da Matemática Atividade “Material Cuisenaire” A presente atividade foi desenvolvida com uma turma do 1º ano e do 2º ano de escolaridade com um total de sete alunos e em duas secções diferentes. Numa primeira secção principiamos a atividade na aula de Matemática na qual os alunos foram convidados a explorarem livremente o material Cuisenaire apresentado, o que gerou logo uma grande motivação por parte dos alunos. Os alunos formaram um grupo e após distribuição das barras Cuisenaire cada aluno livremente apresentou a sua obra de arte com o respetivo material (cf. fotografias 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7). Os alunos fizeram várias construções e atribuíram nomes desde” um peixinho”, “as letras”.

YouClube Livremente os alunos foram fazendo a i) classificação, formando conjuntos e considerando um ou mais atributos; a ii) comparação, comparar de acordo com a cor ou tamanho; a iii) seriação, construir ou completar padrões, a iv) ordenação, ordenar por ordem crescente e decrescente e a v) transitividade, onde os alunos inferiam uma propriedade entre as barras, a partir da comparação delas com uma terceira barra (cf. fotografias 8, 9, 10, 11, 12 e 13) As atividades despertaram imenso entusiasmo e foi um momento lúdico de exploração livre de várias situações sobretudo no momento da colocação das barras e de acordo com as suas cores e os respetivos valores. Os alunos gradualmente foram fazendo as suas apresentações de acordo com a sua comunicação


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matemática e respondendo a um conjunto de desafios que lhes era colocado de acordo com as orientações propostas para a realização da presente atividade. Numa segunda fase da secção da realização da atividade e na aula de Matemática, solicitou-se aos alunos para colocarem novamente o material na mesa e dação de conhecimentos (cf. fotografias,14, 15 e 16). Foi uma atividade interessante do ponto de vista dos alunos e logo, sem grandes dificuldades, cada aluno apresentou os seus resultados nas suas fichas. O clima de sala de aulas proporcionou discussão de natureza diversa na comunicação matemática, os vários resultados foram objeto de análise e apresentados sempre para o grupo e foram colocadas situações de graus superiores de cálculo mental. Para concluir o desenvolvimento da presente atividade para além de permitir que os alunos efetuem correspondências termo a termo, que as representem e comuniquem e façam conexões entre a aula de matemática e as outras áreas disciplinares, nomeadamente Expressão Plástica e o Português foi ainda, por excelência um meio de proporcionar momentos lúdicos de ensino/ aprendizagem, de cooperação entre os alunos. Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira

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completarem uma ficha com um conjunto de propostas de atividades de consoli-


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Clube da Matemática Atividade “Sempre Dez” A presente atividade foi realizada com uma turma do 1º ano e do 2º ano de escolaridade com um total de sete alunos e em três secções diferentes. Numa primeira secção principiamos a atividade na aula de Expressão Plástica na qual os alunos foram convidados a elaborarem “um jogo”, o que originou logo uma grande motivação por parte dos alunos. Os alunos formaram um grupo e após distribuição do material diverso cada um elaborou na confeção do seu jogo de acordo com as instruções recebidas.

YouClube A atividade de recorte dos números despertou imenso entusiasmo e foi um momento lúdico de exploração livre de várias situações e ainda da colocação dos números por ordens: crescente e decrescente. Formaram-se também conjuntos com os vários números partilhados entre as crianças bem como o conjunto de números pares e o conjunto dos números ímpares. A realização do tabuleiro para o jogo também foi curiosa porque os alunos reaproveitaram as várias embalagens que tinham no canto “o nosso comércio” e adaptaram cada um para a base da colocação da fotocópia que lhe permitia posteriormente realizar o jogo (cf. fotografias 1, 2, 3 e 4).


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Numa segunda fase da secção da realização da atividade e na aula de Matemática, solicitou-se aos alunos em grupos de dois e de três alunos que obserma, no tabuleiro que a soma obtida totalizasse sempre 10 (cf. fotografias, 5, 6 e 7).Todos os grupos conseguiram, repetindo ou não os números. Foi um jogo interessante do ponto de vista dos alunos e logo, sem grandes dificuldades, cada grupo apresentou os seus resultados. A grande dificuldade constatada foi não poder repetir nenhum número e a de perceber que um número teria de fazer parte de um cálculo na horizontal e esse mesmo número fazer parte de outro cálculo na vertical.

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vassem os números e que escolhessem diversas composições de números, de for-


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Numa terceira e última secção da atividade foi a apresentação de cada grupo (cf. fotografias, 8, 9 e 10) onde se fizeram discussões dos vários resultados apresentados e se colocaram situações de graus superiores de cálculo mental.

YouClube Finalmente, todos os alunos conseguiram chegar aos diferentes modos de estratégias de cálculos na vertical e na horizontal para dar sempre dez. Esta atividade foi muito divertida e produtiva. Numa última fase do jogo procedeu-se aos registos nos dossiers e cadernos após o registo coletivo no quadro (cf. fotografias, 11 e 12). Um aluno entretanto sugeriu que se guardassem os números num envelope para que não se extraviassem e que estivesse sempre disponível para jogarem, neste momento partimos para uma aula de Estudo do Meio. Assim, cada aluno colocou a sua identificação pessoal num envelope que reutilizamos e nesta fase houve necessidade de fazermos o levantamento das moradas de cada aluno para que o envelope que continha os seus números ficasse com uma morada completa de cada aluno (cf. fotografias, 13, 14, 15 e 16).


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Para concluir o desenvolvimento da presente atividade para além de permitir várias conexões da aula da aula de matemática com as outras áreas disciplinares, nomeadamente Português, Estudo do Meio e Expressão Plástica, permiteu aos alunos momentos lúdicos de ensino/aprendizagem.

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A Galáxia da Matemática

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Há milhões e milhões e milhões de anos atrás, iniciou-se a formação de um sistema planetário não muito longe da Terra, posteriormente chamado Galáxia da Matemática. Esse sistema planetário era povoado por números, que viviam numa monarquia amigável. Os planetas da Galáxia da Matemática apoiavam o único partido existente, a Ecologia. Na verdade, os números utilizavam a regra do 3Rs. A atmosfera dos planetas não estava poluída. A Galáxia era muito pequena, tendo apenas dois planetas muito grandes. O clima, nesses planetas, era muito moderado, pois ficavam a uma distância perfeita da sua estrela. Era uma estrela muito diferente das outras, porque tinha a forma do símbolo infinito e a sua cor era verde. O mais estranho era que emitia uma luz vermelha. Cada um dos planetas tinha cinco satélites naturais (luas) que serviam de base militar para os números guardas. Entretanto, num planeta vizinho chamado Terra, que se situava numa galáxia não muito longínqua da Galáxia da Matemática, a tecnologia já estava muito avançada. A Terra tinha começado a exploração espacial com naves muito potentes que só funcionavam à base de cálculos matemáticos complexos (operações muito difíceis e muito avançadas para os pobres dos habitantes da Galáxia da Matemática). Estas naves conduziram-nos à Galáxia da Matemática. Os habitantes da Terra, quando lá chegaram quiseram conquistar os dois planetas que se uniam através de uma ponte muito e muito forte que era feita de uma rocha vulcânica que só existia na Galáxia da Matemática. Essa rocha chamava-se obsidiana. Ela era uma rocha muito espirituosa e preciosa. A cor dela era um preto reluzente. Os números, em particular os guardas dos dois planetas, as equações de 1º grau, frações e sólidos platónicos (cubo, tetraedro, octaedro, dodecaedro e o icosaedro), eram extremamente musculados e valentes, por tal motivo conseguiram expulsar os humanos da sua Galáxia. Os humanos foram embora, levando apenas consigo o conhecimento da Matemática. O rei e a rainha eram números reais. O rei chamava-se Pi e a rainha era o número de ouro. Eles tinham ficado furiosos com o ataque dos humanos. Como consequência mandaram reforçar a segurança nos dois planetas e nos seus satélites naturais. Ordenaram que se todos os habitantes da Galáxia fossem recrutados para o exército. Deste modo, no futuro, poderiam defender os dois planetas. No outro lado do universo, os humanos espantados por haver vida noutros lugares do universo, decidiram melhorar as naves destruídas pelos guardas da Galáxia da Matemática e quando estivessem prontas a partir, iriam novamente ao encontro da Galáxia da Matemática com o intuito de raptarem o seu rei. Os números estavam tranquilos, porque sabiam que tinham guardas muito fortes a protegê-los. No entanto, receberam a notícia que os humanos tinham estado no seu planeta disfarçados e que tinham raptado o seu amado rei. Os humanos, em vez de deixarem um bilhete de resgate, tinham deixado um enigma que pensavam que não tinha solução. Os números corriam de um lado para outro desesperadamente à procura de uma resposta. Tal enigma referia o seguinte: “Qual é a fração, cujo o resultado é 0,2014 2014 2014?”. A rainha estava igualmente desesperada, por isso não conseguia pensar racionalmente. Ninguém a não ser os números reais conseguiria desvendar o enigma. Entretanto, o conselheiro do rei Pi teve uma ideia brilhante que consistia em utilizar os correios expresso para enviar o enigma para todos os números.


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Enquanto os números se esforçavam para salvar o rei, na Terra a notícia já se tinha espalhado. A agência espacial dos Estados Unidos da América e a da Europa tinham feito um acordo de união e tinham raptado o rei. Lá, num país da europa, houve um menino, chamado Daniel, que ficou mesmo muito triste com o que as agências espaciais tinham feito. Pensava ele que os habitantes da Terra não tinham culpa das decisões políticas. Passado um tempo, as agências deram a conhecer aos habitantes do planeta Terra o enigma, que deixado na Galáxia da Matemática, vangloriando-se do rapto do rei Pi. Então, o menino Daniel que tinha ficado perturbado era mesmo muito inteligente. Ele era um pequeno génio, mas ninguém sabia. Assim, reuniu-se com os seus amigos que também eram muito inteligentes e todos juntos tentaram desvendar o enigma. Na Galáxia da Matemática, bastantes números tentaram desvendar o mistério. Tentaram e tentaram, mas infelizmente nenhum teve êxito ao tentar desvendá-lo. Na Terra, os meninos estavam quase a desvendar o mistério, mas havia sempre uma ou duas contas que falhavam. Foram ter com o seu professor de Matemática e deram-lhe o enigma para ele o resolver. Passaram duas semanas e foram a casa do professor, pois este já tinha resolvido o enigma. Quando lá chegaram, o seu professor acolheu-os gentilmente e eles perguntaram logo todos juntos em coro: - Senhor professor, já resolveu o enigma que lhe entregamos? O professor entristecido respondeu: - Desculpem meninos, era muito difícil, nem eu na faculdade fiz exercícios tão difíceis, por tal motivo não consegui resolver o vosso problema! Os meninos, com uma cara de desilusão, exclamaram: - Não faz mal professor. Nós entendemos! Quando o Daniel chegou a casa, o seu irmão Emanuel viu que ele estava mesmo muito abatido e perguntou-lhe por que razão estava assim. O Daniel respondeu: - Deixa lá, não sabes nada de nada de Matemática! O Emanuel exclamou: - Ai não, dá-me um problema difícil que eu resolvo-o em cinco minutos! O Daniel disse: - Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Eu sei que tens boas notas, mas serás capaz de resolver um problema de Matemática em que eu mesmo não consigo resolver? Emanuel, intrigado com o que o seu irmão disse, pediu-lhe o problema e respondeu-lhe: - Dá-me dois dias que eu te resolvo o problema, mas tens de me dizer

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por que motivo é que estás tão interessado em resolver este problema? O Daniel resolveu entregar o problema ao seu irmão mais velho e contar-lhe tudo o que se tinha passado. No dia seguinte, Daniel tinha ido a uma visita de estudo e o seu irmão mais velho estava de férias, porque estudavam em escolas diferentes e, então, aproveitou o tempo para resolver o problema que o irmão lhe tinha dado. O cálculo era simples. Se X é igual a 0, 2014 2014 e se multiplicarmos ambos os membros por 10000 obteria um outro número com o mesmo período. O irmão do Daniel começou, então, a escrever num papel: 10000X = 2014, 2014 2014… 10000X – X = 2014, 2014 2014 … – 0, 2014 2014 … 9999X = 2014 9999X/9999 = 2014/9999 X= 2014/9999 O enigma tinha sido desvendado por Emanuel. Então, 0, 2014 2014 …

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seria 2014/9999. Quando Daniel chegou a casa, perguntou ao seu irmão se já tinha resolvido o problema que lhe dera. Emanuel disse-lhe que sim. Daniel ficou radiante e contente, contando-lhe que tinha lido no jornal que as agências iam lançar duas naves para os dois planetas da Galáxia da Matemática. Daniel contou o seu plano ao seu irmão, e lá embarcaram numa fantástica aventura. Disfarçados entraram numa das naves que iriam fazer uma segunda viagem à Galáxia da Matemática. A viagem demorou muitas horas que para eles pareciam intermináveis, por isso quando desembarcaram, estavam cheios de sono. Mesmo assim não desistiram. Tentar descobrir quais eram os planos dos seus conterrâneos. Entretanto, ouviram o capitão a falar com o comandante, dizendo que, afinal de contas, o rei Pi não tinha sido levado para a Terra, mas tinha ficado escondido numa zona remota de um dos planetas è responsabilidade de cem homens do exército humano, disfarçados de números. Então, o Emanuel teve uma ideia: iriam também se disfarçar de números e apresentar a resposta ao enigma para ver se os seus compatriotas libertavam o rei Pi. E assim foi. Todavia, quando Emanuel apresentou a resposta ao enigma em público, os humanos recusaram-se libertar o rei. Os humanos tinham voltado com a sua palavra atrás. Então, a Galáxia dos números declarou guerra aos humanos. Passado umas horas, Daniel e Emanuel estavam prestes a localizar o lu-


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gar onde se encontrava o rei Pi. Quando lá chegaram, viram o rei amarrado com umas correntes pesadíssimas, que eram feitas de aço estranho, e eram incrivelmente resistentes. Primeiro, enganaram os guardas, o que foi muito fácil, pois eles estavam disfarçados. Entretanto, Daniel teve uma ideia. Se o rei se aproximasse de uma fonte de calor, poderia provocar suor e, então, poderia se libertar das correntes que o amarravam. As mãos tornar-se-iam escorregadiças. Assim, o rei conseguiu escapar daquelas brutescas correntes de aço. Seguidamente, aproveitaram um velho autocarro turístico que estava a recolher estrangeiros. Passadas umas duas horas, chegaram ao edifício, onde morava o monarca. O rei Pi ordenou que todos os cidadãos da Galáxia da Matemática se reunissem no seu adro. O rei contou o que lhe tinha sucedido, mas não sabia que tinham sido dois adolescentes humanos que o tinham salvado. Ao ouvir o relato, os números ainda ficaram mais furiosos. Queriam declararam-lhes uma guerra laram o se segredo e decidiram protestar no meio do discurso do rei Pi. O rei Pi ficou sem palavras, pois, ao descobrir que dois humanos o tinham salvado, não sabia o que fazer. Pensou, pensou e pensou até que os nomeou embaixadores da Galáxia da Matemática e heróis nacionais, pois tinham decifrado o enigma. Daniel e Emanuel conseguiram a paz entre os números e os humanos. Os humanos e os números viveram muitos anos pacificamente e os números ajudaram os humanos a continuar a sua viagem pelo espaço para descobrir a vida para além das suas fronteiras daquela Galáxia. Os humanos ensinaram todos os seus segredos, a sua cultura, a sua tecnologia e os números também ensinaram aos humanos inúmeros dos seus segredos que eles até a esse momento desconheciam. Tornaram-se amigos e arranjaram uma maneira rápida de perpetuar o intercâmbio entre eles. Fizeram um túnel temporal que estabelecia uma ligação entre os mundos. E assim estas duas civilizações tornaram-se amigas para a eternidade. Autores: Jesus Gregório de Gouveia Ribeiro Professor responsável: Professora Vânia Fonseca

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numérica. Daniel e Emanuel, que não estavam de acordo com esta decisão, reve-


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A aldeia dos meses do ano Os doze meses moram todos numa pequena aldeia que se chama Ano. Apesar de pequena a aldeia era tão estreita para os doze irmãos. Tão diferentes uns dos outros, todos se davam no entanto muito bem. Janeiro-Eu faço lembrar o inverno. Fevereiro-Eu também faço lembrar o inverno! Março-Eu também faço lembrar a chegada da primavera. Abril-Eu faço lembrar por vezes a Páscoa! Maio-Eu também faço lembrar a chegada do verão. Junho-Cá está o verão e os Santos Populares: Santo António, S.João e S.Pedro. Julho-Eu faço lembrar o verão e no verão que são as férias. Agosto-Eu trago o calor e as férias para o descanso das pessoas. Setembro-Eu também ainda trago calor e as férias dos meninos acabam! As aulas chegam e de novo volta a alegria na escola! Outubro-Eu trago o cheirinho do outono de novo para trabalhar na escola!

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Novembro- O Natal está a chegar. So faltam alguns dias para o Natal! Dezembro- O Natal já chegou com novas prendinhas e alegria para as crianças! Daniela Sofia Vieira Castro-2ºano.

A família do António A família reúne-se para as refeições e estarem todos juntos com alegria. Eles comem sopa de fava ou de couve e de batata. O prato tem um bife e é de vaca acompanhada com legumes. O pai toma um café pela caneca e o seu filho bebé toma leitinho no biberão. A família do António tem divertimentos com regras, educação e são muito felizes.

Texto coletivo – Rodrigo – 1º ano


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A história do Pedrito Coelho Era uma vez um coelho chamado Pedrito, a mãe dele estava doente e por isso o ele resolveu fazer alguma coisa para a mãe ficar melhor. Mais tarde, depois de tanto pensar o Pedrito viu que a mãe estava a piorar e ele disse-lhe: -Vou fazer um quadro para dar alegria e saúde à minha mãe! Após fazer o quadro o Pedrito ofereceu à sua mãe e ficaram felizes para sempre, assim a sua mãe ficou com mais alegria e mais saúde!. Bia Soraia de Gouveia - 2º ano

A família da Adriana A família reunida come ao meio-dia para almoçarem nas férias. A sopa é de agrião, de couve, ou de feijão e de batata. O prato principal é de bife de galinha acompanhado com salada. A família no final come a sobremesa e estão todos satisfeitos. O bebé está na barriguinha da sua mãe muito feliz… Os dias passados em família são maravilhosos. Texto coletivo – Adriana- 1º ano

Fim do ano letivo Que saudades eu vou ter Dos meus amigos amorosos Que me fazem rir Em momentos tão gostosos.

Que saudades eu vou ter Da minha querida escola Que me dá alegria Em cada dia.

Que saudades eu vou ter Dos meus professores Que me fazem feliz!

Fátima – 4º ano

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O ano letivo de 2013 /2014 foi o ano em que eu frequentei o 2º ano e foi divertido e fiz muitas aprendizagens, obrigada aos meus senhores professores e em especial à minha senhora professora Manuela.


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Dia Mundial da Criança O Dia Mundial da Criança é celebrado no dia um de junho. Os alunos das escolas do Concelho da Calheta concentraram-se no Porto de Recreio da Calheta para festejaram este dia! No Programa havia canções e várias animações. Também houve a apresentação das «Estrelinhas» e a Cláudia Patrícia, do 3º ano da nossa escola participou com uma canção, foi espetacular! O Dia da Criança foi festejado com alegria, bem-haja à nossa escola e à Câmara Municipal da Calheta por este evento! Texto coletivo –Telma -1ºano

Mensagem da criança Dia Mundial da Criança

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A criança é o futuro, É o presente. A criança é a paz, A criança não é guerra. A criança é o bem, A criança não é o mal. A criança é a luz dos olhos, Não abandonem a criança, Que todas as crianças tenham pão. A criança é a luz da alegria e da vida.

Daniela Sofia Vieira Castro– 2º ano


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O Pedrito Coelho Num dia de primavera, uma mãe coelha, ela tinha três filhinhos: um chamava – se Pedrito Coelho, Mofmof e Rabinho de Algodão. Um dia os filhinhos foram passear e a mãe Coelha disse-lhes: - Filhinhos não vão para a horta do senhor Gregório! Nesse dia, o Pedrito foi para a horta do senhor Gregório e lá viu o senhor e Pedrito fez-lhe muitas aventuras. Ele chegou a casa muito cansado, mas escapou de ser caçado e a mãe deitou-o na cama, deu-lhe comida e miminhos e ele adormeceu muito tranquilamente e foi assim história, muito feliz! Eu admiro a minha escola e tenho muito boas notas. Eu gosto da minha Professora que é a Manuela porque trabalho muito bem com a minha senhora professora. Fajã da Ovelha,09 de junhode2014

O ano e os doze meses Os meses moravam numa cidade e era muito grande. Os meses estavam a brincar. Os meses moravam na cidade que era muito pequena. Os meses não paravam de falar e eles conversavam assim: - Janeiro está frio! - Fevereiro está vento. -Março chega a primavera. -Abril chega já um sol. - Maio começa já a cheirar o verão. -Junho chegam os Santos Populares: Santo António, São João e São Pedro. -Julho chegam as férias com calor e alegria. -Agosto é o mês de muito calor e de passarmos as férias com as nossas famílias. -Setembro é o mês de regresso às aulas. - Outubro chega o cheirinho do outono. - Novembro aproxima-se a chegada do Natal! - Dezembro é o mês de Natal recheado com muitas prendinhas. Jacinta José Piquita Sousa – 1º ano

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Jénifer Gonçalves


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A Princesa e a pedrinha de cascalho

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Era uma vez uma jovem princesa que gostava muito de viajar. Ela chamava-se Belinda e conhecia quase todos os grandes países dos vários continentes. Um dia, o seu avião privado foi apanhado por uma tempestade, e o piloto teve de aterrar de emergência na primeira terra que encontrou. Era uma ilha cheia de altas montanhas e com lindas flores de todas as cores. Foi assim que a nossa princesa foi parar à “Pérola do Atlântico”, nome pelo qual era conhecida aquela linda terra. Logo que soube o nome da ilha, a princesa recordou as histórias que a sua avó materna lhe contava quando era pequenina. Falava de uma linda princesa que se chamava Sissi e que tinha vivido algum tempo naquela ilha. Então, curiosa, resolveu passar lá algum tempo para conhecer melhor a ilha. Queria conhecer os sítios por onde tinha passeado aquela famosa princesa. Mas… como é que uma princesa iria conseguir viver numa ilha tão pequena? Pensou, pensou e não se preocupou. Ora, nessa mesma altura, chegou à ilha um príncipe que pertencia à família da princesa Sissi. Ele gostava muito de escrever e, por isso, vinha conhecer a ilha onde a sua parente tinha vivido para escrever um livro sobre ela. Num desses dias, a princesa Belmira foi passear num carro de bois pelas ruas da cidade do Funchal. Visitou o Mercado dos Lavradores e toda a zona velha da cidade. O tempo passou e, quando se apercebeu, o sol já se tinha posto e tinha começado a escurecer. A iluminação dos candeeiros das ruas era muito fraca e começou a chover. A princesa correu pelas ruas para se abrigar e perdeu-se. Então, aflita, bateu à porta do Palácio de S. Lourenço. - Boa noite. Por favor, eu preciso de ajuda. Eu estava a passear para espairecer e, de repente, começou a chover. Já estou a ficar toda molhada! - disse ela ao mordomo que lhe abrira a porta. - Tenho muita pena mas aqui não pode entrar. Aqui é o palácio real. O príncipe, acompanhado pelos seus pais, estava numa sala a descansar. Ao ver a jovem entrar, ficou todo encantado com a sua beleza e simpatia e pensou: - Que donzela tão bela! Eu sou um príncipe e tenho de casar com uma princesa verdadeira. Tenho de fazer essa vontade aos meus pais mas já estou cansado de procurar, procurar e nunca encontro uma princesa que seja realmente do meu agrado. O rei e a rainha estavam preocupados porque ele nunca se decidia. Ele tinha mesmo de casar com uma princesa verdadeira para poder herdar o trono. Então, para ele se distrair um pouco, convidaram a jovem para se abrigar no palácio até a chuva parar. Foi um serão muito agradável. Nessa noite, o príncipe sonhou com a Belmira. Como poderei voltar a vê-la? Na manhã seguinte, a família real foi conhecer a linda freguesia do Monte e encontrou a princesa a passear. Quando o príncipe a viu, foi logo cumprimentá-la e convidou-a para andar nos carrinhos de cesto. Conversaram mui-


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to e ela contou-lhes a sua história. A rainha simpatizou muito com ela e percebeu que o filho e o rei também gostavam dela. Então, para provar se a Belinda era mesmo uma princesa verdadeira, resolveu tirá-la à prova. Colocou uma pedrinha de cascalho debaixo da almofada do assento do carrinho de cesto. No final da viagem, todos estavam muito entusiasmados menos a Belinda que acabou por se queixar: - A descida foi incrível! Os carrinhos de cesto são um encanto mas, não sei porquê, não me senti confortável. Não tive medo nenhum! O problema mesmo foi o assento. Não era nada confortável. Até parece que fiquei com nódoas negras! Ao ouvir a conversa, a rainha sorriu porque já tinha a certeza que a Belmira era realmente uma princesa e contou a todos o que tinha feito. A princesa sorriu e todos acabaram às gargalhadas. O príncipe ficou feliz pois teve a certeza de ter encontrado uma princesa verdadeira e que era do seu agrado. Passearam muito e, ao fim de algum tempo, apaixonaram-se, casaram e foram muito felizes. Gostaram da história? Ainda há uma coisa importante a dizer: o carrinho de cesto desta história de encantar está à espera da vossa visita num dos muito e interessantes museus que existem na ilha da Madeira. Não se esqueçam de lhe tirar algumas fotografias! A turma do 4º ano

A chegada do paquete O paquete já chegou Grita o Manuel para a mãe. Vai depressa, não demores. Vai ganhar o teu vintém.

Sai a correr o Manuel, O João e o José da vizinha. Vão todos para o mar Para apanhar uma moedinha.

São os garotos da mergulhança Que para ficarem mais altos Sobem para os ombros dos mais velhos Para darem grandes saltos.

Caem nas ondas do mar De águas bem transparentes. Mergulham atrás das moedas Todos muito contentes.

A turma do 3º e 4º anos

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Os leiteiros Fiz uma viagem no tempo Que coisas belas encontrei! Vi uma imagem de um leiteiro Com a qual me impressionei.

De bordão na mão, E nos ombros carregado Com pesadas vasilhas Cheias de leite bem cuidado.

Ó que imagem tão bonita Esta que lembra o passado. Lá andava o simpático leiteiro A vender leite em tanto lado.

Era uma bonita profissão Perdeu-se no tempo, é normal. Mas não será esquecida Pelo Arquivo Regional .

Com a sua camisa lavada Da cor do leite que trazia Não tinha sapatos nem botas Por isso descalço vinha.

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As lavadeiras Que bom é passear Nas levadas da Madeira. Gosto de ir com a minha avó Que já foi lavadeira.

De joelhos, numa pedra, E de avental na cintura Punha a roupa de molho Para ficar uma brancura.

Ela fala daquele tempo Com alegria e saudade, De tudo o que passou Na sua mocidade.

Lavada com sabão azul Ia levada ou na ribeira Ia a roupa a corar, Durante a tarde inteira.

Saía de casa bem cedo. À cabeça, o cesto da roupa para lavar Bem colocado na sogra Para não escorregar.

Se alguma peça se rompia Era logo remendada. Aguentava mais um ano Toda a gente era poupada. A turma do 3º e 4º anos


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Ser criança é... Ser criança é…divertimento Podemos cantar, bailar E sonhar sem parar. Ser criança é viver os momentos alegres. Ser criança é algo importante Ser criança é ser valente. É saber viver num país distante. Ser criança é sonhar no paraíso do encantamento. Ser criança é viver o mundo da imaginação. Ser criança é reconhecer os nossos amigos E guardá-los no coração.

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Ser criança é querer viver num mundo maravilhoso. Ser criança é o maior papel do mundo. Ser criança significa amar, Viver um amor puro e profundo. Criança, que lindo nome! Ser criança é fazer brincadeiras. Ser criança é fazer, às vezes, o que apetece. Ser criança é fazer e perdoar algumas asneiras. Ser criança é uma realidade emocionante

Fátima – 4º ano


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O ideal das crianças Aceitar os outros como eles são Reconhecer as suas qualidades Saber dar a alegria Ser positivo nas conversas Saber tomar decisões Ser respeitador e obediente E saber preservar o ambiente Torna o mundo mais belo, diferente! Lúcia Piquita – 4º ano

Um mundo melhor

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As crianças precisam De um mundo melhor. Um medo com menos poluição, com menos inimigos, com mais amigos de coração. Rui – 3º ano

Ser criança é... É ter uma família E um bom coração. É ter amizade, Alegria e emoção. É ter amigos, É ter amor. Ser criança é acreditar Num futuro melhor.

É ter caridade. É ter esperança. É ter liberdade É viver em segurança. Ser criança é viver com emoção. É ter a natureza no coração!

Pedro Fernandes – 4º ano


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Ser criança é... Ser criança é amar, É sorrir e cantar. Ser criança é ser amável É ser sempre agradável. Ser criança é também comunicar É saber um amigo ajudar. Ser criança é ver o mundo Através de um belo olhar. Ser criança é criar uma pintura que vais adorar. Ser criança é …

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Ser criança é Ser acarinhado pelo amor de mãe. Ser criança é Amar a vida. Ser criança é Ter um barquinho. Ser criança é Ter um amiguinho. Ser criança é Aceitar as qualidades dos outros. Ser criança é Ver o mundo com olhos sonhadores. Ser criança é observar o amor de uns pelos outros. Ser criança é Ajudar os idosos E tornar os seus dias maravilhosos

Léo – 4º ano


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Ser criança é... Ser criança é saber comunicar Com novas pessoas com um sorriso. Ser criança é explorar o mundo mágico. Ser criança é compartilhar o seu paraíso. Ser criança É respeitar os outros. Ser criança é ter o desejo profundo De querer melhorar o nosso mundo. Ser criança É viver no mundo da fantasia. Ser criança É ter e dar muita alegria.

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Diego Sousa – 3º ano

Ser criança é... Ser criança é uma alegria Ser criança é ser responsável Ser criança é ser feliz Ser criança é ser amável. Ser criança é bom. Ser criança é saber pedir desculpa. Ser criança é saber estar. Ser criança é animar. Ser criança é saber pensar. É ver o mundo com alegria. Ser criança é dar a paz E viver em harmonia. Francisca – 3º ano


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Ser criança é... Ser criança é amar os pais. Ser criança é comunicar pelo sorriso. Ser criança é sonhar Ser criança é viajar num mundo mágico, É viver no paraíso.

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Ser criança é ver o mundo pelos olhos dos outros. Ser criança é aceitar as diferenças em si e nos outros. Ser criança é reconhecer os próprios erros. Ser criança é melhorar o mundo.

A família… o que é uma família? Família tão bela, És tão querida! Dás-me tantas coisas Para a minha vida. Meus queridos pais, Meus queridos tios, Meus queridos primos, Meus queridos avós. Vocês são uma verdadeira família, As empregadas também amigas E pertencem à família. Gonçalo e Octávio – 3º ano


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Ser amável é... Ser amável é saber estar em cada lugar. Ser amável é saber reunir os amigos em paz. Ser amável é aprender a tratar dos seus problemas. Ser amável é um presente que devemos oferecer todos os dias aos outros. Ser amável é uma alegria sem medida. Ser amável é uma atitude muito linda. Ser amável é respeitar quem não gosta de nós. Ser amável é aprender a conviver com amigos e menos amigos. Ser amável é uma solução para mim e para todos nós. Fátima – 4º ano

Esta quadra é dedicada ao professor Jorge Brandão

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O meu professor Jorge É muito divertido. O meu professor Jorge É meu amigo. Obrigado, professor Jorge, Por nos ensinar A ter juízo E nos ajudar.

Um ano maravilhoso

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Neste ano maravilhoso Neste ano maravilhoso Aprendi coisas novas. Guardei todos os amigos no coração. Neste ano que termina Este ano foi maravilhoso. Fiz novos amigos. Mas que grande emoção! Neste ano maravilhoso Gostei de trabalhar e de brinMónica – 4º ano


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Relatório da Visita de Estudo ao Parque Temático de Santana No dia oito de maio de dois mil e catorze, os alunos do primeiro ciclo e préescolar realizaram uma saída escolar ao Parque Temático de Santana.

Visitámos o pavilhão cinco ”As raízes da Madeira” onde vimos um filme sobre a história do arquipélago da Madeira. Seguimos o trajeto delineado e passámos num moinho designado pela Casa de Água e observamos o seu funcionamento. Dirigimo-nos, de seguida, para o pavilhão “A nova atração” onde assistimos a um filme sobre a ilha das Madeira. Após o visionamento do filme fomos almoçar. Fizemo-lo na parte exterior do parque, todos em salutar convívio. Voltamos ao parque e andamos de canoa com a ajuda da professora Lucinda e do professor Jorge. De salientar que foi uma experiência inesquecível para alguns alunos pelo facto de nunca terem andado neste tipo de transporte. No seguimento deste nosso belo passeio, visitámos as ”As mil maravilhas da Madeira”. A viagem correu bem e foi emocionante. O último pavilhão a ser visitado apresentava uma exposição de cartazes e fotografias acerca da formação do arquipélago da Madeira (fauna e flora) e a sua história desde que foi descoberto. Foi uma visita de muito interessante devido ao seu valor cultural e pedagógico. Quando nos encaminhávamos para a saída, passámos por uma sala onde havia uma exposição sobre a vida do futebolista Cristiano Ronaldo. Terminada a visita ao pavilhão fomos todos com grande alegria saltar na cama elástica, experiência única e fantástica, porque alguns alunos nunca tinham saltado de trampolim. O mais fascinante foi a professora Lucinda ter participado nesta atividade e ter feito três saltos mortais. Em resumo, esta visita ao Parque Temático de Santana foi muito interessante e decorreu com muita serenidade porque a maioria dos alunos aproveitou para descansar adormecendo, no autocarro, até a chegada à escola.

A turma do 3º/4º anos

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Saímos da escola às nove horas. Quando chegamos ao local, estava a chuviscar e, por isso, lanchamos num parque de estacionamento. De seguida, entramos no Parque Temático e demos uma volta de comboio para conhecermos melhor o espaço e as suas principais atrações. Fizemos escalada e outras brincadeiras num parque infantil.


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Sabias que...  Arigato (obrigado)  botan (botão)  shabon (sabão)

São algumas palavras japonesas de origem portuguesa! Os descobrimentos influenciaram os hábitos alimentares europeus. Eis algumas das espécies difundidas na época da expansão… Origem América

Curiosidades

África Ásia Europa/ Próximo Oriente

Espécie Abóbora, amendoim, ananás, batata, cacau, mandioca, milho, pimento, tomate… Café… Cana-de-açúcar, arroz, laranjadoce Trigo, videira…

A madeira da Madeira A ilha da Madeira recebeu este nome devido à abundância de madeiras. Quando os portugueses aí chegaram, encontraram um arvoredo quase impenetrável onde esvoaçavam inúmeras aves, tão mansas que se deixavam apanhar à mão. O povoamento e a necessidade de obter terras para o cultivo obrigou a abrir grandes clareiras nessa mata. Umas vezes as árvores eram abatidas a machado, outras recorriase ao fogo, tendo sido incendiadas vastas áreas da ilha. As chamas chegaram a ser tão altas e o calor tão intenso que os primeiros povoadores tinham de acolher-se a bordo dos navios. Conta-se que um desses incêndios se manteve ativo durante sete anos.


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Receitas

Palmo e Meio

Cozinheiros de

Miniquiche


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Adivinhas - Soluções da edição anterior Qual é a coisa qual é ela, que anda, anda e nunca chega ao seu lugar?

O Moinho

http://www.onordeste.com

Qual é a coisa qual é ela, que o burro leva às costas e

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também está no baú, eu também o levo, conforme o levas tu?

A letra “U”

Qual é a coisa qual é ela, que tem capinha sobre capinha, capinha do mesmo pano, não adivinhas esta adivinha,

http://www.eb1-vidigal.rcts.pt

nem que estejas aí um ano?

A cebola


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Sopa de Letras - Soluções da edição anterior Descobre nesta grelha alguns brinquedos I

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Descobre nesta grelha o nome de algumas peças de vestuário, que te protegem do frio nos dias de inverno. G

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Sudoku—Soluções da edição anterior Preenche a grelha com os algarismos de 1 a 9 sem que nenhum deles se repita em cada linha, coluna ou caixa. Nível Fácil

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ANEDOTAS

Ia um homem a estrear o seu carro novo quando vê um trolha de bicicleta ao longe na estrada. Para mostrar ao trolha que o seu carro andava muito, acelerou e passou por ele a 120 Km hora. Diminuiu a velocidade mais à frente quando de repente é ultrapassado pelo trolha também a 120 Km hora. Surpreendido, o homem acelera de novo e ultrapassa o trolha, desta vez a 140 Km hora, mas, de novo é ultrapassado. Não entendendo mais nada, o homem pára o carro. Surpresa das surpresas, o trolha passa por ele, desta vez de marjá diminuindo a velocidade até parar à beira do homem do carro. Diz então o trolha: - Moço, posso tirar o suspensório que ficou preso na maçaneta da porta.

Estava um nevoeiro cerrado em Lisboa e um condutor não conseguia ver nada, então ao ver umas luzes vermelhas de um carro pensou logo: vou segui-las e assim não saio da estrada. A certa altura, o outro carro pára e como este ia muito perto do outro espeta-se pelo outro dentro. O motorista sai do carro aos berros: "Como é que o senhor faz uma travagem dessas sem fazer sinal nenhum??" "O quê? Ia fazer sinal dentro da minha garagem ??!!"

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cha à ré a 140 Km hora. E continua a passar para trás e para a frente,


Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto Fajã da Ovelha

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