A descoberta do peixe - Guilherme Morgado
Minimizar


 

A descoberta do peixe

 

 

 

Era uma vez um jardim cheio de árvores, que tinha um lago com água límpida e reluzente. Nesse lago vivia um peixe falante que se chamava Carlitos.

Um dia o Carlitos viu uma coisa a brilhar no fundo do lago e foi investigar. Quando lá chegou encontrou uma arca do tesouro e, com muito entusiasmo, abriu-a.

A arca estava cheia de moedas de ouro, mas houve outra coisa que o chamou à atenção. Era um mapa para um reino submerso feito de ouro, onde só viviam peixes.

No dia seguinte, Carlitos decidiu ir à procura desse reino.

A meio caminho encontrou um gangue de tubarões que estava a dormir. Carlitos tentou passar sem fazer barulho, mas raspou-se numa rocha e começou a sangrar.

Um dos tubarões cheirou o sangue de Carlitos e, por isso, acordou. Quando Carlitos se apercebeu que estava a ser seguido, começou a nadar a toda a velocidade em direção a um desfiladeiro estreito, onde o tubarão não cabia e assim ele escapou.

Mas do outro lado do desfiladeiro havia duas enguias e o Carlitos disse, com cara de gozo:

 - Só podem estar a gozar comigo!!!

Depois Carlitos nadou com velocidade até a um buraco onde as enguias não entravam. Ele esperou que elas se fossem embora e quando elas saíram o Carlitos continuou a sua demanda.

Quando chegou ao reino de ouro, ele disse:

- Finalmente cheguei. Tudo o que fiz não foi em vão.

E a partir desse dia Carlitos ficou a viver naquele belo reino, com todos os outros tipos de peixes.

 

Guilherme Sousa Morgado

 A Primavera - Marta Machado
Minimizar
 Grande Aventura - Inês Câmara
Minimizar

Grande Aventura

 

Logo pela manhã, o rio Júlio acordou cheio de força e vontade de chegar á foz. Passou por montes e vales, disfrutando de um dia de sol.

Quando tudo parecia calmo, o rio Júlio apanhou um valente susto…, caiu numa cascata.

- Que grande susto que apanhei…, Ufa!

Suspirou o rio Júlio, e de repente ouviu uma voz.

- Chega-te mais pra lá!

Exclamou uma pequena ribeira que se aproximava.

­- Mas quem és tu?

Perguntou o rio Júlio

- Eu sou a Ribeira da Janela! E vê lá se te afastas

Mandou a Ribeira da Janela.

- Não achas que és muito pequena para mandares?!

Referiu sorrindo o rio Júlio

- Eu sou pequena mas muito valente! Não tenho medo de grandes rios como tu!

Resmungou a Ribeira da Janela.

-Mas…, pequena resmungona, onde queres ir??

Questionou-a.

- Eu quero muito conhecer o mar…, é um sonho de criança.

Explicou-lhe

- Dá-me a tua mão e juntos chegaremos mais rápido…

E lá foram juntos em direcção à foz. Andaram, andaram, andaram…, até que…

- Acorda! Estamos mesmo a chegar!

Gritou o rio Júlio

- Uau! Que lindo! A nossa aventura começa agora…

Exclamou a ribeira da janela. E juntos mergulharam nas profundezas.

 

  

 

Autor: Inês Câmara