RAPOSINHO 20

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ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA Telefone: 291870040 email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt

Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

20ª Edição

28 de Junho de 2010

NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias

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YouClube

6

ArteCool

17

Gráphos (Γράφος)

20

LudoTime

38

COLABORADORES

Professores: Bruno Castro, Carlos Constante, Eduardo Oliveira, Fátima Nunes, Filomena Reis; Joana Menezes, Lurdes Almeida, Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Patrícia Brito, Ricardo Padrão, Sónia Bastos, Teresa CháChá e Vânia Moita. Alunos: Alunos do 5ºB; Andres Gonçalves, 6ºA; Ana Paula Agrião, 2ºAno; Anthony Silva, 6ºC; Bárbara Lourenço, 6ºC; Carolina Faria, 6ºA; José Maurício, 6ºA; José Paredes, 8ºB; Laura Gonçalves, 6ºA; Mariana Jardim, 3.ºAno; Mariana Silva, 6ºB; Margarida Dória, 6ºC; Miguel Teixeira, 3.ºAno; Nídia Andrade, 9ºB; Sofia Gonçalves, 9ºB e Susana Gou-

Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves. Clubes e Projectos: Baú de Leitura; Clube da Alimentação em Acção; Clube Europeu; Casino da Matemática e Atlante

EDITORIAL Numa sociedade de mudanças repentinas e sucessivas, onde quase nada é exacto, talvez fosse propício reflectir seriamente sobre esta frase de Albert Einstein: «Tenha em mente que tudo o que aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente-a e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos». Sem dúvida que, hoje em dia, a Educação tem de se assumir como uma herança que cresce constantemente. Ela é, de facto, a base da nossa sociedade, uma vez que tudo o que dela advém é o passado, o presente e o futuro do homem. A Escola e toda a Comunidade Educativa têm um papel indispensável, primordial e indubitavelmente necessário, uma vez que a família consagra o espaço de socialização; a Escola é um espaço insubstituível, onde se defrontam os relacionamentos

entre os indivíduos e o social. A Escola é o local onde os nossos jovens aprendem e se apropriam dos verdadeiros valores sociais, tais como a amizade, a liberdade, a autonomia, a cooperação, o diálogo, a solidariedade, o trabalho, a responsabilidade, a partilha… Concluída a Escola, os jovens enfrentam o mundo do trabalho e fazem as suas últimas aprendizagens no seio da sociedade. A sociedade tem de acreditar na Escola como a verdadeira e sincera fonte de partilha e transmissora de saber e de valores. Todos os professores da nossa Escola desejam contribuir para que todos os seus aprendizes, no futuro, possam honrar esta herança e que a possam enriquecer tal como nos diz Einstein. Finalizo com uma despedida e desejando a todos umas boas férias. O Raposinho agradece a todos os seus colaboradores e a todos os que trabalham na bruma e no mistério silenciosos. Vânia Moita


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O RAPOSINHO

No dia 26 de Maio saí-

barco, ver um documentário em 3D

mos da escola às 9.30 da manhã

sobre a formação do Universo, ver e

em direcção a Santana. Pela

aprender um pouco mais sobre a His-

frente aguardava-nos um dia

tória da nossa Ilha, fazer uma viagem

cheio de emoções e de coisas

ao futuro e experimentar um simula-

para ver.

dor de sensações. Esta última foi sem dúvida uma experiencia única…. e

No autocarro viajaram as turmas do 1.º Ciclo e do Pré-

Alguns alunos do 1ºCiclo e do fantástica. Pré-Escolar no parque infantil.

Escolar.

parque infantil, experimentamos a

A nossa primeira para-

“cama de elásticos” e passeamos no

gem foi em Machico. Aqui,

imenso jardim…

acompanhados pelos nossos professores,

formamos

Já no exterior, brincamos no

diversos

grupos e cada um foi fazer uma coisa diferente. Uns preferiram ir ver o mar, que estava muito

Alguns alunos do 1ºCiclo e do

calmo e azul, outros preferiram Pré-Escolar junto ao lago cheio de ir brincar para parque infantil, nenúfares. onde haviam diversas atracções,

Em seguida almoçámos no

e outros andaram pelo parque a parque e depois fomos visitar uma Alunos em Santana.

admirar os recantos e um lago exposição de carros de bombeiros que cheio de lindos e coloridos estava no Fórum Machico. nenúfares.

Pudemos

também

Depois lanchamos regressámos à escola….Foi sem dúvida um

Seguimos viagem até Santana, passeio fantástico!!!

observar os girinos e uma enor- já no parque temático, começamos por me rã que por aqui se fazer uma visita de comboio ao mes- tir!!! mo. Em seguida fomos visitar os dife“passeava”. Ela era muito engrarentes pavilhões que aqui existem. çada, até pousou para a nossa Nestes pudemos fazer uma viagem de máquina fotográfica…

Para o ano temos que repe-

Filomena Reis


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No passado dia 27 de Maio, nós: Miguel Teixeira e Mariana Jardim participámos nos Jogos Especiais que se realizaram na Ponta Gorda, no Funchal. Neste evento, que se realiza anualmente, participaram alunos de todas as escolas da ilha. Foi uma oportunidade única para conhecermos e convivermos com outras crianças. Tivemos a oportunida-

Fizemos ainda um lanche con-

de de praticar diversas activida-

vívio com todos os alunos participan-

des desportivas, entre as quais:

tes, do concelho da Calheta.

andar de caiaque, fazer rappel, e

Momentos vividos nos jogos

passar momentos bastante diver- especiais que se realizaram na Ponta tidos na piscina do complexo.

Gorda, no Funchal.

Foi um dia muito divertido!! Miguel Teixeira Mariana Jardim, 3.ºAno

No passado dia 1 de Junho, comemorámos mais um dia Mundial da Criança nas nossa escola, Recebemos a Malta do Diário, fizemos um passeio pela Raposeira, escrevemos textos sobre os direitos das crianças e ilustrámos, e recebemos dos

Momentos vividos no Dia Mundial da Criança.

nossos professores um bonequinho muito fofo…

Ana Paula Agrião, 2.ºAno


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Pelo 3º ano consecutivo a Escola E. B. 1,2,3/PE Prof. Francisco M. S. Barreto levou a cabo o Dia das Expressões. Foram realizadas actividades diversas, no âmbito do desporto, das Artes Plásticas e da Musica. O grupo de Educação Física, professores Nelson Mangana, José Carvalho, Marco Alves e Francisco Serafim, convidaram o Núcleo de KARATÉ da Associação da Madeira que encetou uma demonstração da modalidade na qual os alunos e alunas da escola participaram de forma activa e empenhada.

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Sumares, Lurdes Ferro e Susana Sousa, realizou uma exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, do 3º ciclo, durante o presente ano lectivo. A professora Patrícia Sumares também foi a responsável pela pintura dos rostos das alunas da Ginástica Acrobática e do clube RitmoMania, que abrilhantaram o Dia das Expressões com as suas coreografias, da Alunos num momento de desresponsabilidade do Professor Marco contracção a mostrarem os seus dotes Alves. musicais.

Neste dia especial contamos com a presença do Grupo de Rock da escola E.B. 2,3 Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior, sob coordenação artística do Professor Humberto Pedras, que animou toda a comunidade escolar com um fantástico concerto, onde os alunos e alunas vibraram com os instrumentos e vozes, ao som de conhecidas músicas que a todos agradaram. No final o espectáAlunos durante uma sessão de culo foi abrilhantado com a presença pintura. dos professores Francisco Serafim, na bateria, Bento Silva, Guitarra, Eduardo Oliveira no Baixo, José FerNúcleo de KARATÉ da nandes e Humberto Pedras no piano Associação da Madeira. e com a colaboração da voz muito No que concerne ao grubonita da aluna Daniela do Grupo po de Educação Visual e TecnoRock da Escola da Camacha. lógica, sob a responsabilidade dos professores Bruno Castro, João Alves e Susana Sousa, levou a cabo uma intervenção na cantina da escola. Contamos com a participação dos ProfesExposição dos trabalhos dos sores Rui Soares, da escola da alunos de 3º Ciclo. Torre, e Paulo Sérgio Béju, da O grupo de Educação MusiCasa de Cultura de Câmara de cal, na pessoa do professor José Lobos, que com os seus dotes Manuel Fernandes, organizou jogos artísticos acrescentaram valor à musicais que permitiram aos alunos o actividade. Os alunos e alunas contacto com diversos instrumentos puderam, também, experimentar musicais. Houve, também, lugar à Momentos vividos no concertécnicas de pintura em diversos realização de um KARAOKE onde to. suportes dando um colorido os alunos e alunas tiveram a oportuA manhã terminou a actuaespecial à festa. O grupo de nidade de mostrar os seus dotes musição das alunas da Ginástica AcrobáEducação Visual, com a coorde- cais. tica e com um jogo de futebol entre nação das professoras Patrícia


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professores e alunos, em que os O Departamento de Expresprofessores levaram de vencida sões está muito grato à Associação por 3-2, pela primeira vez desde de KARATÉ, ao Grupo Rock e aos Professores Humberto Pedras, Rui que se realiza este jogo. Soares e Paulo Sérgio Béju pela sua presença e disponibilidade para participar nesta iniciativa. Aproveitamos para agradecer à Casa do Povo da Camacha, à Casa do Povo da Fajã da Ovelha, à Câmara Municipal da Calheta e de Câmara de Lobos e Às Escolas E.B. 2,3 da Torre e E.B. 2,3 Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior Alunas na sua actuação – Camacha pela disponibilização de transportes para o Grupo Rock e por na ginástica acrobática. terem dispensado os docentes para

que estes pudessem estar presentes nas actividades. Por fim um agradecimento à Professora Patrícia Brito e ao Clube de Alimentação pelo lanche que confeccionaram para todos os convidados.

No dia 17 de Junho de 2010 o Grupo de E.V.T. levou os alunos dos Sextos anos de escolaridade a uma visita de estudo ao Palácio de S. Lourenço, ao Museu Vicentes, museu de fotografia, e também à Quinta Monte Palace.

tes, ao Palácio de S. Lourenço e à Quinta Monte Palace pela disponibilidade e simpatia com que nos receberam.

lução da máquina fotográfica e contactar com as primitivas técnicas de revelação de fotografia. Tiveram também a possibilidade de ver a evolução dos transportes na Região Autónoma da Madeira. A tarde foi passada na Quinta Monte Palace, um local muito aprazível e com uma Os alunos saíram da riqueza cultural e natural muito granescola pelas 8:30 em direcção ao de. Palácio de S. Lourenço, onde puderam visitar as principais salas e contemplar as magnificas obras de arte e a arquitectura muito característica do edifício.

Bruno Castro

Alunos dos 6ºAnos de escolaridade que fizeram parte da visita de estudo.

A todos os alunos e Professores o Grupo de EVT deseja umas excelentes férias. Alunos durante a visita de estudo ao Museu Vicentes.

A Visita terminou com um lanche convívio entre os professores Palácio de S. Lourenço. e alunos, regressado o grupo, posteDe seguida o grupo foi riormente, à escola. visitar o Museu Vicentes onde Aproveitamos a oportunidapuderam observar in loco a evo- de para agradecer ao Museu Vicen-

Bruno Castro


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No dia 14 de Abril, pelas 14:30, decorreu, na Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, a 2ª fase do Concurso Triatlo Literário, destinada a alunos do 3º ciclo. Para esta fase, foi escolhida e proposta para leitura a obra Corre! Michael! Corre! de Álvaro Magalhães. Par ticiparam,

neste

evento, seis alunos das seguintes

esco las:

Escola B+S do Carmo, Escola Básica do 2º e 3º Ciclos da Torre, Escola B+S Padre Manuel Álvares, Escola B+S da Ponta do Sol, Esco-

Alunas

participantes

do

Elementos do Júri.

la B+S da Calheta e Escola Básica Triatlo literário na Escola B+S da do 2º e 3º Ciclos Professor Fran- Ponta do Sol. cisco M.S. Barreto (Fajã da Ovelha) .

O júri, composto por cinco elementos da comunidade educati-

Ao longo do concurso, va, tendo como um dos convidados, estes alunos tiveram que realizar a Dr.ª Vanda Martins da DRE, aputrês provas: leitura expressiva de rou os três alunos para a final deste um excerto da obra, escrita criativa concurso: Adriana Monteiro da a partir do fim da história e resolu- Escola B+S da Calheta, Fátima ção da modalidade de cultura (dez Sousa da Escola B+S do Carperguntas de escolha múltipla mo e Matilde Gonçalves da Escola sobre o livro acima referido).

B+S Padre Manuel Álvares.

Momentos finais do Triatlo Literário.

Estas discentes irão representar as suas escolas, na final deste concurso, que decorrerá na Praça da Restauração, no próximo dia 24 de Maio, pelas 14:30. Fátima Nunes


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No dia 27 Maio participá-

Que ir a final e tiveram que competir

mos num torneio de cartas no Ate-

entre si e os jogadores, aos poucos,

lier de Matemática, organizado

foram eliminados até que houve um

pela professora Sónia Bastos com

verdadeiro vencedor que foi o Fran-

a ajuda das professoras Sandra

cisco Franco do 5ºA. Nesse momen-

Meneses e Joana Meneses. As

to, a professora Sónia Bastos entre-

professoras começaram por regis-

gou o prémio ao aluno vencedor.

tar os nossos nomes e depois fize-

Resta dizer que este torneio foi diver-

ram um sorteio. Organizámos a

tido, porque aprendemos um novo

sala de maneira a ficarem 4 joga-

jogo e tivemos a possibilidade

dores em cada mesa e cada um

competir com colegas das outras tur-

jogou por si. Depois a professora

mas.

Sónia explicou-nos o funcionamento e as regras do jogo da bisca e também nos disse o nome de cada naipe do baralho (copas, ouros, espadas e paus). Toda esta informação também estava afixaSónia Bastos

da na sala da Biblioteca. Começá-

Alunos do 5ºB

mos por fazer um jogo de preparação para que todos os jogadores

Alunos durante o Jogo da

percebessem as regras. Passado Bisca. algum tempo começámos a jogar a sério.

Em todos os grupos, o primeiro jogador a obter 3 vitórias venceria. No final, os vencedores foram: o Francisco do 5ºA, o Nélson do 6ºC, o Diogo do 5ºA, o José Armando do 6ºA e o Anthony do 6ºC. Estes cinco jogadores tiveram

de


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O RAPOSINHO

Vários alunos das diferen- po D. Manuel Ferreira Cabral, em acompanhantes, também recebemos tes escolas da Madeira inscreve- Santana. ram-se no concurso Agente X.

uma camisola.

São apurados para a Investi-

O campeonato subdivide- gação Final os melhores Agentes da se em dois: o “Agente Xmini” – edição, classificados no conjunto para Agentes do 5.º e 6.º ano de das respostas aos Casos em Investiescolaridade; e o “Agente XMAX” gação (com todas as respostas certas – para Agentes do 7.º e 8.º anos de ou uma errada). Da nossa escola, escolaridade.

tivemos poucos alunos a participar e

Cada campeonato tem a apenas um foi apurado para a final, sua própria operação (problema de os restantes foram ficando pelo investigação), adequada aos res- caminho. p ec t iv o s

co n h ec im en to s.

A operação

O aluno da nossa escola que

tem duas foi a Santana é um Agente mini,

fases: uma "Fase de Investigação" chama-se Duarte Gonçalves e é do e uma "Investigação Final". A Fase de Investigação

6º ano, turma C. Chegado o grande dia, 15

consiste na resolução de 10 Casos de Junho, fomos para Santana logo em Investigação, ou seja, na reso- às 8h30m: eu, o Duarte e a professolução de situações problemáticas. ra que nos acompanhou e orientou “Agente mini” Duarte Gonçal-

Os Casos em Investigação são nesta actividade, a Professora Sónia colocados quinzenalmente. A pri- Bastos. Chegamos a Santana por meira fase foi lançada no dia 2 de volta das 10h, o Duarte foi receber a Novembro. A Investigação Final sua camisola oferecida pelo Banif e é uma prova de carácter presencial o seu cartão de identificação como que teve lugar na Escola B+S Bis- Agente. Eu e a professora, como

ves.

Às 10h30m, o Duarte e os outros agentes (de outras escolas) foram fazer a sua prova. Estavam lá 80 finalistas.


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A prova era composta por

Logo a seguir lanchamos e,

4 casos e tinham que resolvê-los

finalmente, houve a entrega de pré-

em 90 minutos. Tenho que dizer

mios. O nosso agente não ficou nos

que não eram assim tão fáceis…

primeiros lugares, mas já foi bom ter

Almoçamos na escola e

chegado à final de um concurso, onde

fomos para o Parque Temático

participaram 1600 alunos. Como

fazer algumas actividades até às

Momentos vividos no Parque recompensa, recebeu uma entrada

15h.

gratuita no Parque Temático e no

Temático da Madeira.

Aquaparque. Depois de todas as emoções, regressamos à nossa escola!

P rofessora

Sónia

Bastos

orientadora do aluno no concurso “Agente X”

Sónia Bastos Bárbara Lourenço, 6ºC


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Na aula de Ciências da sa foi a que teve mais pontuação Natureza, fomos ao Casino da neste jogo. Matemática com a professora Sónia Bastos e lá tínhamos o professor Carlos Constante para nos receber.

No

ginásio

existiam

mesas com vários jogos: do galo, do moinho, das damas, de xadrez, de cartas, do uno, do jungle speed entre outros.

Alunos durante os vários jogos no Casino da Matemática.

Alguns já conhecíamos, outros nem por isso. Tivemos curiosidade

em

experimentar

todos os jogos e para isso, andamos a saltar de mesa em mesa. Tivemos

o

apoio

dos

docentes, nos jogos que desconhecíamos, na aplicação das regras

Sónia Bastos

dos mesmos.

Alunos do 5ºB

Além disso, alguns colegas da nossa turma estiveram a treinar o jogo do moinho porque ao meio-dia iriam competir com outros alunos de outras turmas. Na competição participaram o Diogo Alves, o José Filipe, a Marisa, o Michael e o João Carlos. A Mari-


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Publicação da classificação final após a prova 3ª prova do Triatlo de Matemática. Felicito mais uma vez, todos os participantes. Todos os resultados disponíveis em http://www.fmsbarreto.com/moodle/. Agradecemos a colaboração! O Grupo de Matemática

Carlos Constante


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O RAPOSINHO

No passado dia vinte e equipa RBES. oito de Maio, alguns alunos e pro-

Por sua vez, a nossa escola

fessores responsáveis pelo Clube colaborou com sandes de omeleta da Alimentação em Acção da nos- com vegetais, laranjas e sacos de sa Escola participaram na VI Edi- pipocas. ção da “Feira da Amizade”, uma iniciativa promovida pela Rede de Bufetes Escolares Saudáveis. As actividades decorreram no Jardim

Alunos do Clube Alimentação em Acção trabalhando numa barraquinha.

Municipal do Funchal, e este ano

Todas as actividades realiza-

os fundos reverteram para apoios

das culminaram numa tarde saudável

aos doentes com Alzheimer.

e divertida…

Os alunos do Clube da Alimentação em Acção trabalharam na barraquinha, vendendo os produtos alimentares recolhidos Joana Menezes

por todas as escolas pertencentes à

Patrícia Brito


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A turma do 8ºA colaborou sentação do Projecto “LudoTeca – desenvolvimento de relações de rese

participou

nas

actividades Por uma Escola Melhor”.

peito e reconhecimento mútuo, em

“Empreendorismo na Área de Pro-

especial entre docentes, alunos e

jecto”, no âmbito do Projecto

comunidade envolvente, através de

CEL, ao longo do ano lectivo

uma dinâmica colaborativa no âmbito

2009/2010.

do empreendorismo. O Projecto apresentado por esta turma foi distinguido com uma menção honrosa “Integração Cultural”.

Alunos da turma 8ºA que participaram nas actividades de Empreendorismo na Área de Projecto”, no âmbito do Projecto CEL.

No dia 2 de Junho estive-

Patrícia Brito Encontro Regional dos Pro-

ram presentes no Encontro Regio- jectos CEL nal dos Projectos CEL, realizado

Neste projecto foram reali-

no Centro de Congressos do zadas actividades que favoreceram a Madeira Tecnopólo, para a apre- criação de laços de cooperação e


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O RAPOSINHO

Como já é tradição na técnico-científicos, pela banda desenossa Escola, decorreu, entre os nhada, entre outros. dias 7 e 11 de Junho, a Feira do Livro,

Decorreram em simultâneo

vocacionada prioritaria- algumas outras actividades que enri-

mente para a comunidade escolar.

queceram o certame, tais como exposição de trabalhos dos alunos, sessões de leitura dramatizada e a construção de puzzles (capas dos

Momentos vividos no decorrer

livros do escritor Francisco Fernan- da Feira do Livro. des). Ao longo dos quatro dias da

Durante a Feira do Livro, o

exposição, por lá passaram muitos escritor Francisco Fernandes visitou a Feira do Livro.

alunos de diferentes níveis e idades nossa escola e os nossos alunos reali-

Com esta iniciativa, de (desde o Pré-escolar até ao 9º ano); zaram várias actividades no sentido responsabilidade partilhada entre tal como professores e funcionários, de dar as boas vindas ao escritor. Foi o Baú de Leitura e Dinamização tendo estes a oportunidade de ver, no dia 8 de Junho. Eis alguns da Biblioteca, em colaboração tocar, folhear e comprar os livros momentos mais importantes: com o Grupo Disciplinar de Lín- das suas preferências. gua Portuguesa, pretendeu-se promover o contacto dos leitores de diferentes idades com o livro e,

Aqui vos deixo a minh’alma – livro, homem -, mundo verdadeiro. Quando vibras todo inteiro,

deste modo, estimular o gosto pela leitura.

Sou eu, leitor, que em ti vibro. Miguel de Unamuno

A actividade disponibilizou uma diversidade de títulos, desde a literatura portuguesa à literatura estrangeira,

passando

pelos livros infanto-juvenis, pelos livros pedagógicos, pelos livros

Nélia Sousa


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Nélia Sousa Lurdes Almeida


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A sessão de encerramento do projecto 'Baú de Leitura', da responsabilidade da Secretaria Regional de Educação e Cultura/Direcção Regional de Educação, referente às actividades do ano lectivo 2009/2010, decorreram no dia 9 de Junho, pelas 14 horas, no auditório do Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, e contou com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes. O 'Baú de Leitura' tem por principal objectivo motivar para a leitura e a escrita, utilizando diversas metodologias, sempre numa perspectiva lúdico-didáctica. Os estabelecimentos de ensino que fazem parte do projecto (69 escolas) trocam mensalmente entre si baús contendo livros e kits de animação, seleccionados de acordo com as idades e preferências dos alunos. Durante o período em que os baús estão nas escolas, animadores socioculturais de bibliotecas, educadores e professores dinamizam diversas actividades de forma a cativar os alunos para o prazer da leitura e escrita. Algumas das escolas participantes apresentaram actividades de animação desenvolvidas com os alunos. Procedeu-se também, nesta sessão de encerramento, à entrega de prémios aos "melhores leitores da RAM, a nível do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico". Para além destas actividades, esteve patente uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos das escolas envolvidas no projecto, ao longo do ano lectivo, que ilustram claramente a expressão criativa e o desenvolvimento das competências de leitura recreativa. Baú de Leitura


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José Paredes, 8ºB

Os alunos de 8º Ano Ao longo do Ano Lectivo tivemos a oportunidade de revelar jovens talentos na área das Artes Visuais. Para isso temos que agradecer a capacidade de trabalho dos alunos dos oitavos anos. Alguns revelaram condições para desenvolver trabalhos bons e com qualidade. Como docente de Educação Visual destes discentes, foi agradável ver e acompanhar o seu crescimento como alunos. Espero que mantenham o espírito de trabalho e a boa vontade em participar activamente no Jornal da Escola. Professora Lurdes Ferro


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O RAPOSINHO

No dia 9 de Junho de de observação, desenho criativo e boa sorte e longos e proveitosos per2010, o Departamento de Expres- design, entre outras. sões desenvolveu uma série de

As docentes tentaram moti-

cursos – com as Artes de mãos dadas! Um agradecimento aos alu-

actividades no âmbito do Dia das var os alunos, ao longo do ano, para nos do CEF, aos Professores e aos Expressões.

as Artes e para todo o seu potencial, Funcionários que colaboraram para a

O Grupo de Educação enquanto área do seu desenvolvi- montagem da Exposição; que uma Visual seleccionou trabalhos dos mento pessoal e, talvez, profissio- vez mais revelaram um espírito de discentes para uma exposição no nal. Hall de Entrada da Escola.

entre ajuda fabuloso! Alguns alunos revelam des-

Esta actividade reflecte treza e qualidades apuradas a nível parte do trabalho desenvolvido do desenho e do tratamento cromátipelas

docentes

de

Educação co; esperemos que continuem a tra-

Visual desta escola, com os alu- balhar e a desenvolver mais trabanos.

lho. Nos trabalhos expostos,

Em relação aos alunos de 9º

podemos observar a aplicação de Ano, esta actividade será uma das várias técnicas em várias áreas das últimas enquanto discentes deste Artes Visuais, tais como desenho estabelecimento de ensino, logo,

Lurdes Ferro


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José Tolentino Mendonça nasceu em 1965 na ilha da Madeira (Machico). É licenciado em teologia e doutorado em Ciências Bíblicas. É capelão da Universidade Católica de Lisboa, onde dá aulas de teologia bíblica. Sobre a sua vocação religiosa já confessou que "foi uma coisa de juventude, inconsequente, imprudente, inesperada, que eu procuro manter. Ser padre é um nomadismo interior constante. É aceitar a pobreza como condição. E a pobreza é uma coisa chata de viver. É achar que isso pode ser uma forma de dizer alguma coisa ao seu tempo". Publicou vários livros de poemas (Os dias contados, S.R.T.C./Madeira, 1990; As estratégias do desejo, Ed. Cotovia, 1995, Longe não sabia, Ed. Presença, 1997; A que distância deixaste o coração, Ed. Assírio e Alvim, 1998; Baldios, Ed. Assírio e Alvim, 1999 De igual para igual, Ed. Assírio e Alvim, 2001 e A Estrada Branca,2005 Assírio & Alvim,). Escreveu, entre outros, o ensaio "As Estratégias do Desejo: Um Discurso Bíblico sobre a Sexualidade", Livros Cotovia (1994), traduziu o "Cântico dos Cânticos" (1997). É autor da peça de teatro Perdoar Helena, Assírio & Alvim, 2005. Livros: Os Dias Contados, 1990 (poesia); As estratégias do desejo: um discurso bíblico sobre a sexualidade, 1994 / 2ª edição acrescida: 2003 (ensaio); Longe não sabia, 1997 (poesia); A que distância deixaste o coração, 1998 (poesia); Se eu quiser falar com Deus, 1996 (textos pastorais); Baldios, 1999 (poesia); De Igual para Igual, 2000 (poesia); A construção de Jesus: uma leitura narrativa de LC 7,36-50, 2004 (ensaio); A Estrada Branca, 2005 (poesia); Perdoar Helena, 2005 (teatro); A Noite abre os meus Olhos, 2006 (poesia reunida); La Notte apre i miei Occhi, 2006 (tradução italiana de uma antologia de poesia do autor; tradução e organização de Manuele Masini); A leitura infinita. Bíblia e Interpretação, 2008 (ensaio); O Viajante sem Sono, 2005 (poesia).


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José António Gonçalves (de seu nome completo José António de Freitas Gonçalves), natural de S. Martinho, Funchal, nascido a 13 Junho de 1954, falecido a 30 de Março de 2005, pertenceu aos órgãos directivos da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e foi presidente da Associação de escritores da Madeira (AEM), da qual foi co-fundador (1989). Desde muito jovem publica textos na imprensa e tornou-se Jornalista profissional em 1971 (Jornal da Madeira), tendo sido co-fundador e dirigente da secção regional do Sindicato dos Jornalistas na Região e da Associação dos Jornalistas da Madeira. Presidiu também, desde 1991, à Associação dos Desportos da Madeira. Vânia Moita

Anda. Vem olhar a cidade branca um cais onde as aves se juntassem Anda. vem ver o silêncio crescer na pequena praça de São Lourenço Vê. tão perto o sol nasce da planície que o esconde vem sentir o cheiro das amendoeiras escapar-se pelas ameias daquelas casas guerreiro ágil Anda atravessar os velhos pórticos e depois fica sem saber em que tempo estamos ou se teremos ainda que morrer Anda, é manhã sim mas já é tarde e tu sabes

Quietos fazemos as grandes viagens tu sabes só a alma convive com as paragens estranhas Lembro-me de uma janela na Travessa da Infância onde seguindo o rumor dos autocarros olhei pela primeira vez o mundo Não sei se poderás adivinhar a secreta glória que senti por esses dias Só mais tarde descobri que o último apeadeiro de todos os autocarros era ainda antes do mundo Mas isso foi muito depois repito


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O RAPOSINHO

Diz-me se na água reconheces o rumor adormecido nos búzios

Entrar na casa. Percorrê-la como quem

Diz-me se o Outono tem a ver com as algas com a incerteza das folhas

a baixo. Deixar pelos cantos, na poeira dos móveis,

e se há um sentido oculto no rodar das estações

ecoando nos corredores sombreados dos invernos,,

viaja pelo mundo. Olhá-la, atentamente, de alto

no rasto das aranhas, um dedo marcando um livro, a voz

a sensação tremida de uma memória esquecida Diz-me se toda a imagem é engano ou filha enjeitada do fogo Diz-me se é certo que o tempo é um único olhar prolongado nos dias se a vida é o avesso da vida e se há morte

nos altos contrastes das fotografias a preto e branco, a dor das mortes dos parentes próximos e as alegrias escondidas nos sótãos do passado.

Esta é a viagem imprópria. A nossa. Ilusória. A verdadeira é a do passageiro desconhecido que dorme em silêncio, no mistério do apaziguamento, sentado ao nosso lado.


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Isto é, às vezes esqueço-me de mim e surpreendo-me quando me lembro do infinito silêncio das pimpinelas. Das pimpinelas verdes desarrumadas nas latadas da vinha por sobre as janelas verdes da casa. Das pimpinelas persistentes de que ninguém particularmente cuidava e nasciam, morriam e renasciam em estações incógnitas e sempre verdes como as vinhas das latadas. Pimpinelas aguadas - como devem ser todas as pimpinelas e verdes para se confundirem com as sombras verdes de todos os vinhedos do meu avô. Verdes e silenciosas como as folhas dos vinhedos que deitavam sombra no quintal e cheiravam a nada, como aliás creio devem cheirar todas as outras pimpinelas que se misturam com outros vinhedos nos inúmeros quintais de todas as outras velhas casas rotuladas de vizinhança.

Pimpinelas que só deixavam de vestir a sua importância aguada e verde, às vezes branca, quando chegava a Páscoa e a mãe começava a falar de inhame. Nessas alturas faltava-nos água na boca e iniciava-se o ciclo da transformação da festa da pimpinela no dia a dia do inhame. Então a mãe ria-se e o pai disfarçava: lá venha agora o inhame, resignando-se, enquanto o prato recebia a cor lilás e a gente varria para trás da porta as esquecidas folhas do vinhedo.


Γράφος Página 24

O RAPOSINHO

Esta história,

Muitos deles

É a de uma foca-monge,

Ficaram tão surpreendidos,

Um certo dia

Que não conseguiram fugir

as gaivotas gritavam:

Para as grutas

- Monstro!

Monakus e Castanha,

- Caminhando!

As duas focas-monge,

- Perigo!

Decidiram fugir

- Longe!

Para a ilha comprida.

- Perto!

Ai uma pequena colónia

E as focas-monge,

De lobos marinhos foi crescendo.

- Que se passa? Que se passa?

Hoje os homens

- É um monstro desconhecido!

Visitam essa ilha, Mas são vigilantes

Delfinus, um golfinho dizia: - Não são peixes nem são aves!

E amigos da Natureza. Hoje as gaivotas gritam: - Barco!

Aquele monstro estranho

- Amigos!

Aproximava-se lentamente.

- Barco!

Eram os homens nos

- Amigos!

Seus barcos Que repentinamente Espetaram paus Nos lobos marinhos. Que coisa horrível!

Bárbara Lourenço, 6ºC


Γράφος 20ªEdição

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Monakus, É um lobo-marinho. Esta história, começou Já há quase 600 anos. Monakus vivia no mar, Embora também lhe Agradassem as grutas à beira-mar. No ano de 1419, Só havia mar e céu. Mar caprichoso, Umas vezes muito calmo, Outras vezes muito agitado. No Inverno, Os ventos aumentam E o mar ficava muito revolto. Nessas horas de grande agitação, Os lobos-marinhos Ficavam recolhidos nas grutas, Ouvindo aquela música Que só o mar sabia tocar. Numa manhã, ao nascer o sol, As águas acalmaram, As gaivotas voavam pelo céu, Alegres a anunciar. Os lobos-marinhos saíram das grutas À procura de comida. Cá fora, As gaivotas davam sinal Que havia estranhos. Os lobos-marinhos Estavam todos amontoados nos calhaus.

De repente, Apareceram os estranhos Com paus E o calhau ficou coberto de sangue E de lobos mortos Monakus e Castanha Conseguiram fugir. Dentro da gruta, Viam os seus amigos A serem levados pelos estranhos. Durante vários dias, Os estranhos (monstros) Voltavam e matavam Os que estavam escondidos. Monakus e Castanha, Foram para a ilha comprida (Desertas) Ai, Castanha teve uma filha, a Desertinha. Festejaram o acontecimento Passaram muitos anos Felizes e livres. A história de Monakus E Castanha passou de geração em geração. Certo dia, apareceram De novo estranhos, Mas estes estranhos Eram bons (eram os guardas). Afinal, nem todos os homens são maus, Estes são amigos. Amigos, amigos Para sempre, Dos animais e da Natureza. Margarida Dória, 6ºC


Γράφος Página 26

O RAPOSINHO

Monakus

Foram para a ilha comprida

Era um lobo-marinho!

Com ajuda de Delfinos e Delfis.

Vivia no mar.

Ao chegar a ilha, Castanha deu a luz, Um pequeno lobo-marinho nasceu.

Nas grutas à beira-mar,

Deram-lhe o nome de Desertinha.

Um certo dia,

Passados muitos anos,

Algo terrível aconteceu,

foram nascendo

Que deixou os lobos assustados

E crescendo

Diziam eles... Um monstro.

E crescendo Lobos-marinhos.

Monstro esse que matou,

Esses monstros

Os irmãos de Monakus e a Castanha.

Eram os homens

Mas estes dois sobrevivem

que queriam acabar

a triste esta história,

com os lobos que ali viviam,

conseguindo fugir daquele horror,

tornaram-se seus amigos.

daquele sofrimento, daquela dor.

Esta espécie de animais, que são tão lindos, Serão sempre lobos-marinhos.

José Maurício, 6º A


Γράφος 20ªEdição

Página 27

Era uma foca-monge,

A ver o que acontecia.

Um lobo-marinho

Foi então que se deu

Que nadava no mar

Uma coisa horrível:

E vivia nas grutas à beira-mar.

A matança dos lobos aconteceu.

Um mar caprichoso,

Monakus grunhia

Calmo como um espelho

De dor e de revolta.

Com ondas pequenas

Monakus parte

Indo e vindo.

Juntamente com a sua companheira,

Vivia numa colónia

A Castanha.

De lobos-marinhos.

Parte para a ilha Comprida

Porém, um certo dia,

Que era muito parecida

Um estranho monstro

Com a ilha grande.

Apareceu.

Ao chegar ao destino,

Não era amistoso.

Castanha gemeu baixinho

Ficaram curiosos

Pouco depois nasceu

E um pouco assustados,

Um pequeno lobo-marinho.

quando viram

E a espécie crescia...

os “bichos” desconhecidos descer em direcção ao mar. Monakus e a Castanha Não estavam descansados. Distantes ficaram Andres, 6ºA


Γράφος Página 28

O RAPOSINHO

A foca-monge Talvez a mais apreciada

Monakus é uma foca-monge

Pelos turistas

Que vivia no mar calmo.

Com uma história de 600 anos.

No inverno, os ventos aumenta-

O mar tem um papel

vam

Importante

E os lobos escondiam-se na gruta

Nas vidas do mar caprichoso,

Bem longe da ventania.

Outras vezes, calmo, como um espelho .

As focas-monge esperavam

O mar a bater nas rochas

Que o mar acalmasse

Parece música

E o sol voltasse.

E as focas ouvem-na.

As ondas aguardavam-nos.

Anthony Silva, 6 C

Susana Gouveia, 6º B


Γράφος 20ªEdição

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Um sábio, um sobrevivente,

Monakus, lobo-marinho

São algumas das características

Já és velhinho

Deste velho lobo-marinho.

Mas muito queridinho.

Depois de tantos anos

O sinal foi dado Pelas gaivotas que voavam

Bem passados na ilha grande,

E gritavam...

Foi obrigado a fugir para outro habitat.

Eram dois golfinhos O Delfis e Delfinus

Depois de tanto sofrimento

Estavam brincando,

E de tanta maldade, partiu

E fugindo...

Com uma mágoa e com uma má Ideia dos "homens".

E apareceu Larus Era uma gaivota Muito, ela gostava de insistir.

Pobre lobo-marinho, como gostava de o conhecer!

Carolina Faria, 6º A

Monakus…

Laura Gonçalves, 6ºA


Γράφος Página 30

O RAPOSINHO

Um animal muito curioso que

Vida de foca não é fácil. É preciso lutar pela vida

adora o mar, apesar de ser muito raro de os encon-

Para sobreviver. E agora irás entender.

trar, quando o vemos, até estranhamos!

Nos tempos de Inverno, Os lobos-marinhos recolhiam-se Tem uns bigodes simpáticos, um olhar atrevido

Nas suas grutas para se proteger E ouviam o som do mar.

e umas barbatanas compridas. É coberto por um pêlo escuro e tem pregas à volta do pescoço. Escolheram as grutas e as ilhas desertas

Nos dias de calor aproveitam, Para capturar comida Para os dias mais frios. É muito maçador.

como esconderijo, habitat e refugio.

Este animal parece ser

Ser foca é divertido,

muito afável para com os seus

Ser feliz e amigável,

E até já despertou em mim

Mas o mais importante,

uma grande curiosidade de o conhecer!

É saber que podemos contar com os outros.

Carolina Faria, 6º A

Mariana Silva, 6ºB


Γράφος 20ªEdição

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Para mim, a amizade é um sentimento muito complexo porque só com um sorriso pode alimentar-se, mas só com uma mentira pode simplesmente ser destruído. Infelizmente, neste mundo, há muitas pessoas que são mentirosas e falsas e por isso são muito solitários, pois ninguém gosta de gente falsa e mentirosa. Penso que o amigo verdadeiro tem que ser fiel, confidente, um bom ouvinte e bom conselheiro. Se eu tiver um amigo só com estas quatro qualidades, sou uma sortuda. Um amigo não é apenas aquele que nos ouve mas também é aquele que, se não fosse mesmo nosso amigo, não queria saber dos nossos problemas e não quereria estar ali sempre a ouvir-nos a lamentar. Existem muitas pessoas cheias de amigos, mas será que essas pessoas, de entre esses amigos todos, têm pelo menos um amigo verdadeiro? Para quê tantos amigos e se nenhum é ou for verdadeiro? Por isso digo sempre: “É melhor poucos e bons, do que muitos e maus”. Pessoalmente, considero que não é preciso ter novos amigos. O mais importante é conservar os velhos amigos. É claro que podemos fazer novas amizades, mas se conservarmos as velhas amizades, melhor. É basicamente isto que é para mim a amizade. Nídia Andrade, 9ºB

A amizade pode ser boa, mas também pode ser má, ao ponto de prejudicar as pessoas que estão ao nosso redor. A amizade tem de envolver sinceridade, confiança, lealdade, porque para a amizade durar muitos e muitos anos, é preciso que haja respeito uns pelos outros, baseado nessa confiança, lealdade e sinceridade. Se a amizade é alimentada à base de desconfianças, faltas de respeito entre as pessoas, então não é amizade, mas sim outra coisa qualquer. Em relação aos amigos, eles têm de se ajudar uns aos outros, seja nos momentos bons ou nos momentos maus, mas principalmente nos momentos maus, porque têm que nos dar força para ultrapassar o momento mau da nossa vida. Os nossos amigos são pessoas de confiança, de quem gostamos e com quem contamos para desabafar praticamente, todas as coisas da nossa vida. Em síntese, a amizade cresce, amadurece e torna-se cada vez mais forte ao longo dos anos. Sofia Gonçalves, 9ºB


Γράφος Página 32

O RAPOSINHO

Clube Europeu


Γράφος 20ªEdição

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Olhar para uma folha em branco e começar a ponderar as palavras e o seu sentido… Pois é, o ano lectivo está a acabar e os alunos já andam com o espírito das Aventuras de Verão. A paciência para ler já é pouca, para ler mais um “sermão” ainda menor é. Mas será este texto um sermão? Cabe aos leitores encontrarem uma resposta. Se perderem tempo suficiente a pensar no assunto… ainda bem, significa que já interiorizaram alguma coisa e que têm vontade de aprender. Acabam as aulas, o tempo está quente, os colegas querem ir até à praia, depois querem ir até ao café… mas ir ao café não implica beber café ou sumo… começam as tentações: com este calor apetece uma cerveja… os amigos fumam, eu quero pertencer ao grupo, logo peço um cigarro e torno-me “fixe”… Se este é o conceito de ser “fixe”… mais vale ser original e manter-se à distância de comportamentos de risco. A base da aprendizagem não passa obrigatoriamente pela experimentação. Ter a capacidade de aprender através da observação indirecta também é uma mais-valia. A célebre frase: “Não quero morrer estúpido(a)…” serve de pretexto a muitas coisas; mas por vezes mais vale “morrer” estúpido(a) do que o fazer por inconsequência e porque estava na moda experimentar uma ou outra droga… lícita ou ilícita! Se consideram que são muito novos para se preocuparem com o futuro, têm alguma razão. Mas convém não esquecer que algumas das opções que tomamos em adolescentes, marcam o resto da nossa vida. Aproveitem o Verão, aventurem-se na vida, com a vida e para a vida! Promovam a vossa condição de Seres Humanos ao máximo e mantenham a mente livre; assim poderão celebrar o Verão sempre que quiserem e com a liberdade de escolha. Para isso basta manterem uma vida de hábitos saudáveis e sorrirem para a vida. Boas e saudáveis aventuras de Verão! Lurdes Ferro Projecto Atlante

Total de utilizadores:

Total de livros requisitados: 281 livros

Utilizadores mais Assíduos 1º - Ana Paula Agrião, 2ºAno 2º- Cláudia Lourenço, 2ºAno 3º - Sofia Jardim, 2ºAno 4º - José Filipe Jesus, 5ºA 5º - Jéssica Calaça, 8ºA

180 Utilizadores

Colecções/Livros mais requisitadas: 1º Colecção Andersen 2º Colecção Disney 3º Colecção

Zélia Gonçalves


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O RAPOSINHO

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 20. Os deputados aprovaram e o dia 12 de Outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de Novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebé Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. Desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de Outubro é uma data importante para o sector de venda de brinquedos. Alguns países comemoram o dia das Crianças em outras datas. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de Novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de Junho. No dia 5 de Maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem.

Dia Universal da Criança Muitos países comemoram o Dia da Criança a 20 de Novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o Dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Esta Declaração estabelece que todas as crianças devem ter protecção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Teresa Chá-Chá


Γράφος 20ªEdição

Página 35

Diz-me se

Imóveis lembranças.

alguma vez a criança deixará

Tu que me agarraste

de ter o seu sorriso.

Só no fim me deixarás.

Diz-me se a vida teria sentido

Lembro-me

Sem nós crianças, Dos momentos de infância, Felizes e calmas. Onde corria livremente. Diz-me se há alguma maneira

Olhei para o futuro,

de as crianças não terem passado.

O futuro que não sei.

É gozarem o presente. Não sei se vai ser fácil Diz-me se a cara de cada criança mente sobre si.

De visões que senti.

Não, as crianças são puro amor. Por mais que pense Diz-me se

Só mais tarde percebi

a vida de criança

Que era bem difícil.

não é bela,

Era ainda assim.

pois é belíssima.

A luta lutarei E a vida vencerei.

Se a vida fosse uma brincadeira e se as crianças fossem fantasia.

Mariana Silva, 6ºB

Margarida Dória, 6ºC


Γράφος Página 36

O RAPOSINHO

Dia 10 de Junho é a consagração dos homens e do poeta, da pátria e do povo, da nossa cultura e tradição, que se espera continuar a ser enaltecida por exten sos anos. Celebra-se o dia da pátria, do nosso grande e eterno poeta Luís Vaz de Camões e dos portugueses, que por esses recantos de todo o mundo dignifi cam e não esquecem a sua cultura. O português faz parte de um povo, de uma cultura e de uma componente de tradição, que tenta manter bem acesas as suas marcas de glória e de identidade nacional. A mulher e o homem português nutrem por si mesmos, orgulho de serem descendentes de um povo conquistador e aventureiro, que delimitou rotas e rasgou mares em busca do tesouro da glória. Essa é a saudade mais nobre e invocada do povo português. Todos, sem distinção alguma, vivemos numa comunidade livre, herdeira de trunfos e de desilusões, fantasiadora de histórias e criadora de realidades, e única responsável pelo seu próprio destino. Detentora de um lugar físico e geográfico, repleto de histórias, de vontades e de soberanias, a pátria é o local onde se reflecte a identidade e a língua de um povo. E é assim que nós somos, ou pelo menos, que o tentamos ser. A pátria não é só a exposição destas palavras espelhadas no nosso rosto. A pátria foi também a musa mais evidente do grande poeta Luís Vaz de Camões, que sobre ela e sempre para ela, escreveu. "As armas e os barões assinalados, que sobre a ocidental praia lusitana (...)" é o início inesquecível do primeiro dos X Cantos da obra dos Lusíadas, escrita por o homem cuja naturalidade não é ainda totalmente credível. Camões, o eterno poeta português, é um marco da nossa cultura e nas palavras de seus versos, nos retratamos forçosamente com todo o espírito de um povo, que ele tão bem soube decifrar pormenorizadamente. Camões falou do fracasso, do mar e ódio, do mito, da ilusão e do sonho, de um real glorioso e de todas as interrogações do povo português. Camões foi o poeta e homem que viajou pelo mundo, tornando-se o poeta português que era também o "cantador de poesia" de toda a humanidade. A sua mensagem correu mundo e hoje, séculos volvidos após a sua partida, a obra de Camões continua actual no nosso tempo e quotidiano. Talvez porque ele não tenha escrito a sua visão pessoal, mas as arestas e os orgulhos vincados na alma de um povo para todo o sempre. A estas noções de pátria portuguesa e Camões está implícito o conceito de comunidade, e a obrigação de mantermos a coesão entre o nosso povo onde quer que as restantes pessoas se encontrem. Abstraídos de qualquer rivalidade ou presunção ridícula, compete a toda a comunidade prosseguir com o projecto de união e de equilíbrio entre todos, privilegiando a solidariedade e os valores morais, tal como os sociais.


Γράφος 20ªEdição

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A fidelidade às tradições e à cultura é importante, mas o nosso horizonte deve ser sempre o do progresso. Os avanços na educação, nas artes, economia, comércio e indústria são imprescindíveis, mas a conservação do meio ambiente, das mais antigas raízes da nossa tradição e da identidade colectiva de todo um leque de pessoas que a dignificaram, não pode ser jogada à indiferença do passar dos anos. Por esta vasta imagem de simbolismo histórico e cultural, enaltecemos portanto o nosso dia, o dia da nossa pátria, do nosso eterno Camões e de todo um conjunto de pessoas que, tal como nós, procuram a essência equilibrada da alma saudosista do passado com os olhos direccionados para o futuro. E viva Portugal.

Margarida Dória, 6ºC


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O RAPOSINHO


LudoTime 20ªEdição

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Hoje é um dia muito especial na vida de uma das crianças. É o aniversário de 8 anos! Quatro crianças estão ao redor de um labirinto. O aniversariante é aquele que deve percorrer o caminho com maior produto, ou seja, o caminho onde tem o maior resultado da multiplicação de todos números. Descobre quem faz aniversário hoje …

Encontra sete erros entre os desenhos


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Resolve a Cruzadinha seguindo as pistas abaixo

O RAPOSINHO


LudoTime 20ªEdição

Página 41

Um bêbado ia passando em frente a uma igreja quando escutou o padre celebrando a missa. Curioso, ele entrou na igreja e viu que todos estavam de pé rezando, quando de repente o padre disse: - Quem aqui já deixou o vício da bebida pode se sentar. Todos se sentam, menos o bêbado que fala: - É padre... Pelo visto só sobrou nós dois.

O É

bom para se comer, mas não se come assado nem cru, nem cozinhado, o que é?

Q T

que será, que é feito de vidro e mostra tudo o que vê?

ual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda?

em coroa e não é rei, tem escamas e não é peixe?

Teresa Chá-Chá


Quando Teseu chegou a Atenas já era conhecido pelos seus feitos, mas o rei Egeu não sabia que este era o seu filho. Antes de se tornar rei, Teseu precisou de enfrentar a sua própria fúria animal na forma de um touro, que foi o responsável pelo encontro entre Teseu e Ariadne, e que pode ter sido o início da sua derrocada. Durante a guerra, uma peste enviada por Zeus contra os atenienses provocou a derrota de Egeu, o que levou o rei Minos a cobrar uma taxa a cada nove anos. A taxa foi em forma de 7 rapazes e 7 moças atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o Minotauro, metade homem e metade touro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no Labirinto. Na partida, usou velas pretas para navegar e seu pai entregou-lhe um jogo de velas brancas, para usar caso saísse vitorioso da missão. Já em Creta, a linda Ariadne, filha do poderoso Minos, apaixonou-se por Teseu e combinaram um meio de encontrar a saída do terrível labirinto: usar um novelo de lã. Ariadne ficaria à entrada do palácio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando à medida que fosse avançando pelo labirinto. Para voltar ao ponto de partida, teria apenas que ir seguindo o fio que Ariadne seguraria firmemente. Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na cabeça. No caminho de volta, pára na ilha de Naxos e de lá zarpa deixando Ariadne a dormir. A escala seguinte foi na ilha de Delos, onde consagrou uma estátua a Afrodite, presente de Ariadne. Em seguida, com os seus companheiros, realizou uma dança circular que se tornou um rito na ilha de Apolo. Ao aproximar-se de Atenas, Teseu esqueceu-se de trocar as velas negras pelas velas brancas e o seu pai, quando viu o navio, achou que ele havia morrido na empreitada, atirandose do penhasco e precipitando-se no mar, que então passou chamar-se Mar Egeu. Eduardo Oliveira

A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles que contribuíram com as suas notícias para a elaboração do Raposinho. Boas Férias!


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