No dia 7 de março, termina o curso de formação que reuniu, no ginásio do Colégio de Santa Teresinha, em duas turmas, cerca de 80 professores das escolas da “Boa Mãe”, intitulado “Equipas Criadoras numa Educação Global: Questões essenciais, experiências significativas e pessoas felizes”, sob a orientação do coordenador científico do Gabinete de Educação para o Empreendedorismo e Cidadania (GabEEC), o Prof. Doutor Jacinto Jardim.

Tendo em conta a importância do empreendedorismo no mundo atual em constante transformação, esta atividade formativa visa, entre outros objetivos, promover atividades que permitam desenvolver e descobrir o espírito empreendedor e elaborar projetos de competências empreendedoras de acordo com o nível de ensino, com vista a uma futura emplementação. Assim, promovendo-se a cultura empreendedora e das “Soft Skills” na sala de aula, em toda os níveis da escolaridade obrigatória, o espírito de iniciativa será um dos valores das gerações mais jovens e o empreendedorismo, uma certeza.

A pensar na motivação dos professores para esta cultura empreendedora junto dos seus alunos, conteúdos, conhecimentos e atividades foram ministrados em cada sessão de trabalho, entre 21 de novembro a 7 de março. Em 25 horas presenciais, com metodologias de trabalho diversas, foram abordadas, entre outras temáticas, o emprendedorismo e o seu papel no contexto atual, a educação para o empreendedorismo, as competências empreendedoras e o empreendedorismo em prática.

Entre conteúdos e partilhas, o formador realçou a necessidade de se desenvolver uma educação global, com equipas de trabalho de líderes felizes, professores criativos e criadores, “ao leme” de expedições centradas no sucesso e formação integral dos seus alunos. Assim, no seu entender, a escola do futuro passa por marcar a diferença, marcar percursos, com conexão e emoção, inspirando os agentes do futuro, os jovens alunos, com modelos de empreendedorismo e exemplos de empreendedores que imaginaram, desenvolveram e tornaram o seu sonho, a sua visão, uma realidade de sucesso.

«Quem dera que todas as crianças do mundo tivessem pão, soubessem ler, aprendessem a catequese e amassem muito a Nosso Senhor.»

(Venerável Irmã Mary Jane Wilson)

Orientados pela disciplina de educação musical, os alunos do quinto ano de escolaridade foram motivados para a execução de cartazes apelativos acerca da vida de Santa Cecília, a padroeira da música. 

Entre outros dados pertinentes, deram a conhecer que a Santa Cecília era a santa da Igreja Católica com mais basílicas e igrejas na Europa, sendo a padroeira da música sacra, dos músicos e dos poetas. Segundo registos, esta Santa havia cantado a Deus enquanto morria martirizada e, após resistir aos golpes no pescoço, os seus cânticos ainda se ouviam. 

E, assim, a vida de Santa Cecília, a padroeira da música, iluminou o segundo andar do edificío principal, numa criativa exposição.   

Quando Antoine Saint-Exupéry, escritor e ilustrador, conhecido como “o poeta aviador, escreveu “O Principezinho”, no período conturbado da segunda guerra mundial, jamais imaginaria a força ecuménica de uma história tão envolvente e profunda que exponencia o apreço pela vida, exaltando valores como a perda, a amizade e o amor. Esta obra, de alcance intemporal e de uma linguagem universal, foi trabalhada no âmbito da disciplina de português e, uma vez que se propiciou a oportunidade de visualização da sua representação, no dia 8 de fevereiro, os alunos do 2.º Ciclo deslocaram-se ao Teatro Municipal Baltazar Dias, para assistirem ao espetáculo de teatro musical “O Principezinho”, uma produção da companhia de teatro “Jangada Teatro”, encenação de Xico Alves e interpretação de Filipe Gouveia, ator madeirense.

Este espetáculo de teatro não só trouxe um momento de magia e encantamento, para todos os presentes, como também proporcionou uma experiência única e enriquecedora, que perdurará na memória de cada qual.

Assim, evocando uma das célebres frases da obra: “Aqueles que passam por nós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. “O Principezinho” deixa mais do que uma mensagem ou um ensinamento, lembra-nos de que todos nós somos principezinhos, todos temos ou tivemos, dentro de nós, uma criança que sonha e que acredita. Por conseguinte, não nos devemos deixar dominar pelas preocupações do dia-a-dia e deixar de sonhar.

De mãos dadas uma vez mais, em prol da excelência e da exigência num percurso centrado no sucesso dos alunos, o português e a educação visual dedicaram-se à implementação de um projeto em que os alunos do oitavo de escolaridade, partindo da leitura integral da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, criaram um desenho com pontos e linhas e um texto em verso, a retratar Hans, o protagonista do conto.

É de glorificar a criatividade dos alunos e o trabalho colaborativo entre alunos e professores.

Aqui, ficam alguns dos versos sobre Hans...

Em cooperação, os professores das disciplinas de português, de história e de educação visual orientaram os alunos do nono ano para a construção de um trabalho composto por um desenho gráfico e um texto acerca da morte de D.Inês de Castro, na senda do estudo do poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões, o príncipe dos poetas.

Recriando, assim, no desenho e na  composição em verso livre, o fim trágico da história de amores de D.Pedro e de D.Inês de Castro, os alunos desenvolveram diferentes áreas de competências, a saber:  linguagens e textos, a informação e a comunicação, pensamento crítico e pensemento criativo, sensibilidade estética e artística.

Eis alguns dos versos dos “príncipes” do Colégio...

A assinalar a celebração do Dia das Bruxas, os meninos do primeiro ciclo, orientados pela professora de inglês, construíram e pintaram desenhos inerentes à festa do mundo anglófono.

Na sua simplicidade, os trabalhos de coloridos e criativos que estavam motivaram a apreciação da comunidade que perto do placar ia passando.

Doces e nada de partidas a marcar a festividade!

Em tempo de interrupção letiva, partilhamos algumas das exposições que abrilhantaram corredores, paredes e placares do Colégio de Santa Teresinha.

 11 de março a 5 de abril