Pré dos 4 anos

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No outono eu observo...

 

Pré dos 5 anos

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1º Ano

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2º Ano

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 História do mês de outubro


          O Galo falante        

 

Era uma vez, no tempo em que os galos falavam, havia uma galo e uma galinha que estavam muito nervosos. Eles estavam sempre a olhar para o seu ovo brilhante, porque este estava sempre a mexer e a qualquer altura, o ovo ia partir-se e de lá iria sair um  lindo bisalho amarelo.

A galinha e o seu marido galo foram passear para o parque e deixaram o seu ovo sozinho. Quando chegaram à capoeira, a galinha começou a gritar muito alto:

        - Socorro, socorro chamem a polícia, roubaram o meu ovo.

        - Querida, estás a gritar porquê?

        - Não vês que nos roubaram o nosso ovo?


        - O quê ??? Dá-me o telemóvel que vou ligar à senhora polícia Mu (vaca) e ela vai resolver tudo.

O senhor galo liga à senhora Mu.

        - Oh senhor galo já viu bem debaixo do ninho? – pergunta a polícia Mu.

        - Já vimos tudo e nem sinal e nem sinal do nosso ovo. – diz o galo muito triste.

Passadas algumas horas ouviram um barulho muito estranho, era o senhor lobo que andava a fugir de alguma coisa.

        - Socorro, socorro, amiga Choné (ovelha) ajuda-me!

        - Oh lobo, o que foi?

        - Anda um monstro atrás de mim.

        - Um monstro? Estás tonto? Não existem monstros. Andas a ver muita televisão, vai dormir que o teu mal é sono.

        - Então ouve o barulho que anda atrás de mim. Eu não estou tonto.

        - Realmente, também ouço.

… quando olham para o lado reparam num bicho um pouco esquisito.

        - Olha lobo, parece um tigre, mas faz barulhos como os elefantes …


        - Como os elefantes? Não não, parece mais um esquilo. Mas já viste as cores do fato dele?

        - Parece que tem um fato de outono vestido.

        - Outono? Porquê?

        - Repara, tem amarelo, vermelho, castanho, cor de laranja …

No entanto o tal bicho esquisito começou a falar com a ovelha e com o lobo.

        - Mas vocês estão parvos? Em primeiro lugar eu não sou um monstro. Em segundo lugar não sou nenhum tigre, nem faço barulhos como os elefantes. Em terceiro lugar não sou parecido com esquilo nenhum. Mas concordo com vocês quando dizem que o meu fato é bonito e muito colorido.

… os dois amigos ficaram muito espantados. Ainda não sabiam que bicho era aquele, mas sabiam que ele falava muito.

        - Ouve lá, então que animal és tu? – perguntou a ovelha.

        - Vocês são tontos, não veem que eu tenho penas? Se tenho penas, sou uma ave. Quem é que vocês conhecem na quinta com penas?

        - Essa pergunta é fácil. - diz o lobo. É a pomba, o papagaio, o pato, o pavão, o cisne, o galo, a galinha … Queres que diga mais?

        - Não. Agora, se eu estou na quinta, se tenho penas, os meus pais também têm que ter penas. Mas eu não sei quem são, nem onde estão. Eu ando à procura dos meus pais.

        - Não te preocupes. – diz o lobo. Nós ligamos à senhora vaca Mu, que é polícia e ela resolve este mistério rapidamente.

Depois do lobo ligar e falar com a polícia Mu o nosso amiguinho está mais nervoso, porque não sabe se vão ou não encontrar os seus pais.

… passadas duas horas, aparece uma nuvem de pó no ar acompanhada por um grande barulho. O nosso amigo, a ovelha e o lobo ficaram muito assustados. Mas rapidamente repararam que eram os animais todos da quinta. Ao longe viram a dona galinha e o senhor galo a cacarejar muito aflitos, pois iriam encontrar o seu filhote perdido.

Foi com muita alegria e lágrimas que se reencontraram e juraram que nunca mais se iriam separar.

 

História coletiva

 

3º Ano - Turma A

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Se eu fosse uma ave


    Se eu fosse uma ave, gostaria de ser uma águia porque ela é a rainha dos céus. Estou sempre a voar para apreciar as belas e novas paisagens.
       Adoro o verão porque não atravesso tempestades, consigo voar de um país para outro.
      Vejo muito bem porque caço os peixes debaixo de água, não preciso de ajuda para sobreviver. Sou uma ave feliz.

 


3º Ano - Turma B

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 O menino esfomeado

Num belo dia de primavera, andava o Tomás a passear pela quinta, quando reparou que a sua macieira estava carregadinha de maçãs e com bom aspeto que pensou:

-Ai que fome que eu tenho!

Então Tomás decidiu subir á árvore para buscar uma deliciosa maçã vermelha.

Quando chegou ao pé dos ramos, foi só esticar o braço e apanhou-a.

Depois deu um salto e desceu. Preparou-se para dar uma dentada nela quando saiu uma minhoca.

Assustado deu um pulo para trás e disse:

- Ai que horror, uma minhoca está na minha linda maçã!

Tomás ficou tão zangado que atirou a maçã para o chão e começou a chorar.  

 

Se eu fosse…

   

Se eu fosse uma gata saltava pelos telhados das casas.

Eu, como gata beberia muito leite e brincaria bastante com qualquer brinquedo. Gostava de ter uma criança para as brincadeiras serem mais divertidas, para poder estar no seu colo e receber muitos carinhos. Em dias de muito calor gostava de estar deitada na relva do jardim a apanhar banhos de sol. Também gostava de tentar apanhar a minha própria sombra e estar a fazer o som miau…miau…

 

 Se eu fosse uma caneta

 
 
                Se eu fosse uma caneta escolheria ser uma de gel cor-de-rosa e com brilhantes.
         Trabalharia até mais não e dormiria numa casa chamada estojo. Brincava às escondidas com o meu amigo papel. Quando o meu líquido se acabassem só comia refeições que fossem cor-de-rosa com brilhantes, ou roxos com brilhantes porque eram as minhas preferidas. O meu namorado era um lápis amarelo e preto chamado Kendall. Dávamos passeios pelas mochilas, íamos ver as letras aos cadernos.
         Um dia iríamos fugir da mochila do nosso dono para ir aos seus bolsos e ver os pássaros e o Sol.
         E qualquer dia iria casar-me e ter filhos com o meu querido Kendall. Ficar velhinha e ir para o lixo que é a casa de repouso das canetas e os meus filhos viriam visitar-me.
 
 
Mariana
16/05/2013

4º Ano - Turma A

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Num povoado muito distante, vivia a bruxa Matilde. Ela era feia e tinha uma verruga muito grande no nariz, por isso, não saía muito de casa porque as pessoas gozavam dela. Para se vingar das pessoas, ela saía durante a noite e destruía as roupas de toda a gente.

 

Também lá vivia um senhor que todos chamavam Roby Reles, mas ele não era mau. Tinha este nome porque não falava com ninguém e andava sempre sozinho. Ele tinha um segredo que ninguém sabia, nem mesmo a Matilde. Todas as noites de lua cheia, transformava-se em lobisomem e andava pelas ruas para proteger as pessoas daquele povoado.

 
Certo dia, o senhor Roby foi ao Sá comprar carne e ouviu duas senhoras dizerem que já não tinham roupa e decidiu descobrir quem fazia aquelas brincadeiras muito más.
Nessa noite, o senhor Roby ficou a vigiar o povoado quando viu uma sombra a aproximar-se. Correu e agarrou-a.
-Aúú…solta-me!-gritou a Matilde.
-Uau…que nojo! Tens uma verruga horrível no nariz.

 

-Sim, eu sei. Por causa disso todos gozam de mim!
-Então, és tu que destróis as roupas à população?
-Sim, sou eu. Porquê?
-Não tens necessidade disso. Temos que aceitar que somos diferentes.

 

-Não aceito! Já passei por tantas vergonhas que não dá para perdoar.
-És tão teimosa…
-Teimosa?! O que sabes tu disso? Ninguém me compreende. - disse a Matilde muito triste.
-Não chores e vem comigo. Conheço alguém que te pode ajudar.

 

O Roby Reles levou a Matilde ao Velho Sábio que vivia numa gruta na floresta. Ele era a pessoa mais velha da aldeia e sabia muita coisa porque, quando as pessoas tinham um problema, iam ter com ele.
Quando lá chegaram, a Matilde sentiu muita paz. O Velho Sábio usava uma túnica azul, tinha barba branca e uns olhos azuis da cor do céu.

 

-Bom dia Velho Sábio. Trago aqui a minha amiga Matilde. -disse o Roby.
-Olá Matilde. Em que te posso ajudar? – perguntou o Velho Sábio.
-Quero que gostem de mim mas, com esta verruga, ninguém fala comigo.
-Estou a perceber, queres ser bonita. Já sei o que podes fazer.

 
-A sério? Vai ajudar-me? Apesar de tudo o que fiz?
-Sim. Mas, depois, tens de pedir desculpa à população da aldeia.
-Sim, sim, si… faço tudo o que me pedir. – disse a Matilde muito contente.
Então, o Velho Sábio fez a sua magia e a verruga desapareceu. O Roby Reles ficou impressionado com a Matilde. Afinal, era era muito linda, parecia uma princesa. De repente, ele ficou muito triste porque o seu segredo não o deixava se aproximar de ninguém. De tão contente, a Matilde abraçou e beijou o Roby Reles para agradecer. Algo de estranho aconteceu, pois o Roby Reles desmaiou deixando a Matilde muito preocupada. Imediatamente, o Velho Sábio deu-lhe de beber um líquido vermelho e disse-lhe ao ouvido:
-A partir de hoje, nunca mais te transformarás em lobisomem.

 
O Roby Reles ficou espantado ao ouvir aquelas palavras, mas muito contente porque agora já podia conviver com as pessoas da aldeia.

E foi assim que tudo se resolveu.


4º Ano - Turma B

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 História do mês de outubro

Num povoado muito distante todos gostavam de comemorar o Dia das Bruxas. As crianças gostavam de se mascarar, de decorar as abóboras e de ir de porta em porta dizendo ”doce ou travessura?”. Era um dia muito divertido, mas o mais engraçado era que eles não acreditavam em bruxas.
 
 
 
         Lá perto vivia a bruxinha Cinderela que ia à aldeia de cinco em cinco anos para assombrar aqueles que não acreditavam em bruxas. Ela entrava pela chaminé e desarrumava a casa e fazia barulhos esquisitos. Os donos das casas, cheios de medo, escondiam-se no armário e a bruxa fazia uma magia. Dava vida aos objetos da casa, que só paravam de fazer barulho no dia seguinte. Quando os donos da casa saiam do armário estava tudo fora do seu lugar e ninguém conseguia explicar o que tinha acontecido.
 
 
 
         Aproximava-se o Dia das Bruxas e a Cinderela preparava-se para ir à aldeia quando alguém bateu à porta. Era o seu amigo Obscúrio. Ele era parecido com um vampiro e utilizava a sua magia negra para assustar as pessoas e, às vezes, transformava-as em animais, objetos e até abóboras!
         - Amigo! Que bom ver-te! – disse Cinderela.
         - Pois é querida. Lembrei-me que o teu dia está próximo e pensei que podia ajudar.
         - Ena, que fixe! Vai ser uma noite horripilante. Vamos, não vejo a hora de começar.
 
 
 
         Entretanto, um novo habitante chegou à aldeia. Era o mago Garras que viajava de aldeia em aldeia para ajudar as pessoas que estavam em perigo. Ele era muito misterioso porque, depois de ajudar as pessoas, desaparecia e nunca mais ninguém ouvia falar dele. Apesar de ser velho, de ter barbas brancas e compridas, quase a tocar no chão, toda a gente gostava dele. Ao chegar à aldeia Garras apercebeu-se que as pessoas pareciam muito nervosas. Ao fundo da rua ficava a mercearia do senhor Manuel que estava apinhada de gente. Como também era muito curioso decidiu aproximar-se.
         - Bom dia minha gente. O que se passa aqui?
         - Então não sabe? Hoje é o Dia das Bruxas e, apesar de não acreditarmos em bruxas, de cinco em cinco anos acontecem coisas estranhas. – disse o senhor Manuel.
 
 
         - Humm, temos que fazer alguma coisa. Isso cheira-me a bruxarias. Olhem que elas existem e às vezes são malvadas. – disse o Garras.
         - Mas quem é você? – perguntou alguém que se ia aproximando.
         - Eu sou o Garras, um bom amigo. E tu, quem és? Se não fosse esse anzol na mão e essa pala no olho poderia dizer que és uma nova versão do gelado “ perna de pau”!
         - Estás a brincar comigo!? Sou o famoso Capitão Gancho, o mais feroz dos piratas. O problema é o Peter Pan, que me roubou o barco e os marinheiros, mas isso fica para outra história.
         - É melhor! Temos que resolver este problema. Consegue ajudar-nos Garras? – perguntou o senhor Manuel.
         - Com muito gosto. Só têm que fazer o que lhes disser.
 
 
 
         O Garras contou-lhes o seu plano e, à meia-noite, a Cinderela e o Obscúrio preparavam-se para entrar na aldeia. Estavam tão entusiasmados que nem repararam que o chão estava cheio de farinha. Assim, toda a gente da aldeia já os conseguia ver e prenderam-nos.
         - Raios! Soltem-me! – gritou a Cinderela.
         - Vocês vão-se arrepender. – ameaçou o Obscúrio.
                - Isto é por terem sido tão maus. – disse o Garras.
         Então o Garras lançou um feitiço à Cinderela e ao Obscúrio e a partir daquele dia todos os feitiços feitos por eles deixaram de ser maus para serem bons. Sempre que alguém tinha um problema eles ajudavam a resolver com a sua magia. O mais engraçado é que tanto a Cinderela como o Obscúrio passaram a ser felizes. Casaram-se e tiveram filhos iguais a eles.
         E o Garras? Que lhe terá acontecido? Nunca mais ninguém o viu…mistério!
Texto coletivo, 4.ºB
Elaborado na aula de Biblioteca
 
 

 

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