A EMPATIA
A empatia é um conceito que de uma forma simples, significa uma competência de compreensão dos sentimentos / emoções dos outros.
Algumas vezes, de uma forma errada, traduz-se este conceito pela capacidade de nos pormos na pele dos outros. Erradamente, porque isso poderia pressupor que teríamos de sentir o mesmo de que o outro, o que não é, de facto, o entendimento.
Ser empático é entender o que as pessoas deverão estar a sentir, quando estão em interação connosco ou as observamos em relação, com outras pessoas. A empatia é uma competência que, como quase todas, tem uma parte inata e outra adquirida e que, por certo, variarão, de caso para caso.
Ser empático pressupõe entender para lá do que é dito, até porque a generalidade das emoções tem uma forma de revelação mais corporal do que verbal. Mas valerá a pena ser empático? Claramente! A empatia é uma das componentes fundamentais do que modernamente se designa por inteligência emocional.
É a empatia que nos torna socialmente hábeis, que facilita, aos outros, o gostarem de nós (quem é que não gosta de alguém, que revela uma profunda compreensão do nosso eu) e que é responsável pelo sucesso ou não de muitos alunos. Ao sermos empáticos sabemos o que devemos ou não dizer e fazer nas várias situações sociais, de acordo com as emoções que queremos provocar ou evitar. Mais, desenvolvemos a capacidade rara de saber quando nos devemos calar.
Embora a empatia seja uma competência genericamente importante, é nas funções onde a relação com os outros é dominante, que a empatia se revela fundamental.
Em suma, esta é uma competência que vale a pena desenvolver, até porque existe uma elevada correlação entre possuí-la e ter uma carreira académica de sucesso.